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Suécia recebe primeiros corpos de vítimas de tsunami
A Suécia recebe hoje os primeiros corpos de suecos mortos pelo tsunami asiático em meio a temores de que o país possa ter sofrido sua maior perda em vidas humanas dos últimos 200 anos.
Confira os relatos no Fotolog do Terra
Gráfico: Entenda como ocorreu a tragédia
Veja fotos ampliadas e vídeos
A chegada dos primeiros caixões foi acompanhada por uma nova onda de críticas ao governo devido à suposta demora em enviar ajuda para as centenas de suecos impossibilitados de regressar depois da catástrofe.
Seis caixões, envolvidos na bandeira azul e amarela da Suécia, foram recebidos pelo rei, pelo primeiro-ministro Goran Persson e por parentes dos mortos nas primeiras horas da manhã.
Mais corpos devem chegar nas próximas semanas.
"Em nosso país, isso é algo extremamente incomum. Fomos poupados de grandes perdas de vidas humanas. Agora, nos vemos obrigados a nos acostumarmos com essa experiência dolorosa", disse Persson antes de os corpos chegarem vindos da ilha de Phuket (Tailândia).
"Juntos, teremos de continuar com nossas tarefas do dia-a-dia, que fazem de 2005 um ano como outro qualquer, apesar do fato de que 2005 será pesado e sombrio."
A Suécia, com 52 mortos confirmados e 1.093 desaparecidos até agora, é o país da Europa mais atingido pelo tsunami de 26 de dezembro, que matou cerca de 150 mil pessoas na Ásia.
Uma guarda de honra retirou os caixões um por um de um avião militar Hércules, que pousou pouco antes das 3h (0h em Brasília).
Segundo uma pesquisa divulgada pelo jornal Aftonbladet, quatro de cada dez suecos haviam sido diretamente afetados pelo tsunami ou conheciam alguém afetado pelo desastre. O país possui 9 milhões de habitantes.
O governo viu-se criticado por ter reagido de forma supostamente lenta ao episódio.
A Suécia demorou dois dias até enviar seu primeiro avião à Tailândia, onde 20 mil turistas suecos estavam de férias.
O número de desaparecidos deve cair à medida que a polícia reavalia as listas de vítimas, como ocorreu com a Noruega e a Dinamarca. Mas o governo advertiu que o número de mortos aumentaria.
Se os piores temores do país se concretizarem, essa será a maior perda de vidas humanas sofrida pelos suecos desde o começo do século 19. A Suécia não participou de nenhuma das duas Guerras Mundiais.
O naufrágio, em 1994, da balsa Estonia foi o pior desastre recente da região nórdica. Dos 852 mortos, 551 eram suecos.
Confira os relatos no Fotolog do Terra
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A chegada dos primeiros caixões foi acompanhada por uma nova onda de críticas ao governo devido à suposta demora em enviar ajuda para as centenas de suecos impossibilitados de regressar depois da catástrofe.
Seis caixões, envolvidos na bandeira azul e amarela da Suécia, foram recebidos pelo rei, pelo primeiro-ministro Goran Persson e por parentes dos mortos nas primeiras horas da manhã.
Mais corpos devem chegar nas próximas semanas.
"Em nosso país, isso é algo extremamente incomum. Fomos poupados de grandes perdas de vidas humanas. Agora, nos vemos obrigados a nos acostumarmos com essa experiência dolorosa", disse Persson antes de os corpos chegarem vindos da ilha de Phuket (Tailândia).
"Juntos, teremos de continuar com nossas tarefas do dia-a-dia, que fazem de 2005 um ano como outro qualquer, apesar do fato de que 2005 será pesado e sombrio."
A Suécia, com 52 mortos confirmados e 1.093 desaparecidos até agora, é o país da Europa mais atingido pelo tsunami de 26 de dezembro, que matou cerca de 150 mil pessoas na Ásia.
Uma guarda de honra retirou os caixões um por um de um avião militar Hércules, que pousou pouco antes das 3h (0h em Brasília).
Segundo uma pesquisa divulgada pelo jornal Aftonbladet, quatro de cada dez suecos haviam sido diretamente afetados pelo tsunami ou conheciam alguém afetado pelo desastre. O país possui 9 milhões de habitantes.
O governo viu-se criticado por ter reagido de forma supostamente lenta ao episódio.
A Suécia demorou dois dias até enviar seu primeiro avião à Tailândia, onde 20 mil turistas suecos estavam de férias.
O número de desaparecidos deve cair à medida que a polícia reavalia as listas de vítimas, como ocorreu com a Noruega e a Dinamarca. Mas o governo advertiu que o número de mortos aumentaria.
Se os piores temores do país se concretizarem, essa será a maior perda de vidas humanas sofrida pelos suecos desde o começo do século 19. A Suécia não participou de nenhuma das duas Guerras Mundiais.
O naufrágio, em 1994, da balsa Estonia foi o pior desastre recente da região nórdica. Dos 852 mortos, 551 eram suecos.
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/361275/visualizar/
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