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Sobreviventes do maremoto enfrentam agora seqüelas psicológicas
Vários psiquiatras acreditam que entre 80% e 90% dos sobreviventes do maremoto que atingiu o sul da Índia apresentarão sintomas de trauma, mesmo que suaves e passageiros.
Confira os relatos no Fotolog do Terra
Gráfico: Entenda como ocorreu a tragédia
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"Nesses primeiros dez dias, os atingidos, especialmente as crianças, passaram por um período afastados de tudo e alguns podem se sentir culpados por ter sobrevivido", disse à EFE o psiquiatra indiano Jitendra Nagpal.
"Durante esse período há um sentimento de intranqüilidade e desamparo e os afetados podem reagir com irritabilidade ou até hostilidade", acrescentou.
A maioria dos afetados no sul da Índia são pescadores ou pessoas que vivem do mar, que se tornou um terror para eles. Muitos dos que sobreviveram à tragédia não querem voltar a ver o mar porque as lembranças de 26 de dezembro estão latentes.
Essas reações correspondem aos sintomas do Transtorno de Estresse Pós-traumático (TEP), que faz as vítimas reviverem cenas da tragédia, provocando medo e angústia, disse à EFE a médica Monica Chib, de Nova Délhi. "Em casos de TEP, os pacientes se assustam com facilidade, não dormem bem nem se concentram", acrescentou.
Chib afirmou que uma catástrofe deste tipo pode ter repercussões graves para os afetados se não forem tomadas medidas a tempo.
Segundo ela, os afetados passarão por uma fase inicial de depressão e dor que, posteriormente, pode se transformar em uma depressão mórbida.
A médica acrescentou que alguns dos sobreviventes podem se sentir culpados por não terem morrido. "Alguns começam a se sentir isolados e sozinhos, o que pode provocar um sentimento de futilidade de sua existência, o que pode dar origem a um risco de suicídio".
De acordo com o jornal The Times of Índia, que entrevista o médico Nimesh Desai, do All India Institute of Medical Sciences, é importante que exista um mecanismo para os que precisarem de atenção especial.
As autoridades da Índia, onde mais de 10.000 pessoas morreram nos últimos dez dias por causa do maremoto que atingiu o Sudeste Asiático, mobilizaram tropas do exército e equipes médicas para atender as milhares de pessoas que perderam suas casas e estão em acampamentos no sul do país.
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"Nesses primeiros dez dias, os atingidos, especialmente as crianças, passaram por um período afastados de tudo e alguns podem se sentir culpados por ter sobrevivido", disse à EFE o psiquiatra indiano Jitendra Nagpal.
"Durante esse período há um sentimento de intranqüilidade e desamparo e os afetados podem reagir com irritabilidade ou até hostilidade", acrescentou.
A maioria dos afetados no sul da Índia são pescadores ou pessoas que vivem do mar, que se tornou um terror para eles. Muitos dos que sobreviveram à tragédia não querem voltar a ver o mar porque as lembranças de 26 de dezembro estão latentes.
Essas reações correspondem aos sintomas do Transtorno de Estresse Pós-traumático (TEP), que faz as vítimas reviverem cenas da tragédia, provocando medo e angústia, disse à EFE a médica Monica Chib, de Nova Délhi. "Em casos de TEP, os pacientes se assustam com facilidade, não dormem bem nem se concentram", acrescentou.
Chib afirmou que uma catástrofe deste tipo pode ter repercussões graves para os afetados se não forem tomadas medidas a tempo.
Segundo ela, os afetados passarão por uma fase inicial de depressão e dor que, posteriormente, pode se transformar em uma depressão mórbida.
A médica acrescentou que alguns dos sobreviventes podem se sentir culpados por não terem morrido. "Alguns começam a se sentir isolados e sozinhos, o que pode provocar um sentimento de futilidade de sua existência, o que pode dar origem a um risco de suicídio".
De acordo com o jornal The Times of Índia, que entrevista o médico Nimesh Desai, do All India Institute of Medical Sciences, é importante que exista um mecanismo para os que precisarem de atenção especial.
As autoridades da Índia, onde mais de 10.000 pessoas morreram nos últimos dez dias por causa do maremoto que atingiu o Sudeste Asiático, mobilizaram tropas do exército e equipes médicas para atender as milhares de pessoas que perderam suas casas e estão em acampamentos no sul do país.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/361290/visualizar/
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