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Polícia Brasil
Quarta - 05 de Janeiro de 2005 às 12:40
Por: Maria Barbant

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Polícia Militar continua a realizar revista dentro do Presídio Regional Pascoal Ramos. O comandante de Policiamento Regional Especializado, coronel Antônio Benedito Campos Filho, disse nesta quarta-feira (05.01), pela manhã, que está sendo feita uma varredura dentro da penitenciária e as revistas, como já vinham sendo feitas, continuaram a ser realizadas de forma aleatória.

Segundo o diretor da penitenciária, Dilton Matos Freitas, no momento a situação dentro da unidade prisional está controlada. Nesta madrugada, por volta da 1h, dois presos das celas-apartamento, localizadas próximas à triagem, pressentiram perigo e, assustados, arrombaram o cadeado da cela onde se encontravam e saíram correndo.

Um deles, Gilberto Montes Leoni, conhecido com “Carioca”, foi atingido nas nádegas, sendo levado para o Pronto Socorro Municipal de Cuiabá, onde foi medicado e não corre risco de vida. O segundo preso, Paulo César Mota, o Paulo “Cabeludo”, nada sofreu.

Nesse local, uma espécie de “seguro”, estão seis presos, “jurados de morte” dentro do presídio. De acordo com o diretor da unidade prisional, ainda não se sabe de onde partiu o tiro que acertou “Carioca”. O preso também não soube dizer de quem partiu a tentativa de assassinato. O secretário de Justiça e Segurança Pública em exercício, coronel Élcio Hardoim, determinou que o fato seja apurado.

PENTE FINO - Ontem (04.01), após o termino da rebelião que durou cerca de 22 horas, cerca de 100 homens da PM começaram a revista na unidade encontrando drogas e seis celulares. Duas armas foram entregues pelos presos após o fim da rebelião. O diretor da Penitenciaria Pascoal Ramos, Dilton Matos Freitas, disse que está sendo apurada a possibilidade de existirem outras armas dentro da unidade.

Denuncias anônimas chegadas ao conhecimento da direção do presídio antes mesmo da rebelião, de que haveria armas na unidade, já vinham sendo investigadas, mas não foram confirmadas.

O secretário de Justiça e Segurança Pública em exercício determinou a abertura de sindicância para apurar denuncias feitas pelos presos e também que sejam colocados à disposição dos quatro agentes prisionais e da psicóloga Luciane Leite Rocha Gonçalves, feitos reféns durante a rebelião, a assistência de psiquiatra, psicóloga e assistente social.





Fonte: Assesoria/Sejusp-mt

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