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ONU assegura controle da maior favela do Haiti
Brasília - Após 20 dias da operação realizada em Cité Soleil, a maior favela do Haiti, o comandante da força de paz da ONU, o general brasileiro Augusto Heleno, disse que a vida na região voltou ao normal. Após a operação, a tropa jordaniana assumiu a área e faz patrulhas constantes. "Nós realizamos a operação com dois batalhões: um brasileiro e um jordaniano. Houve um ataque coordenado para fazer a limpeza na região. Depois da operação, a tropa jordaniana ocupou a área", explicou.
No dia 14 de dezembro, 1.600 homens das tropas de paz das Nações Unidas realizaram uma operação na favela mais numerosa de Porto Príncipe, para tirar o domínio local das mãos de gangues e grupos armados, além de devolver à Polícia Nacional do Haiti os dois comissariados que existem no interior de Cité Soleil.
De acordo com o general Heleno, o local estava paralisado. "As escolas, os hospitais e parte do comércio de rua tinham deixado de funcionar. A gente não via as pessoas nas ruas, andando normalmente. Havia, inclusive, alguns locais que a gente sentia que tinham sido abandonados por força dessas ações criminais", contou.
Heleno faz um balanço positivo da operação. "Não houve mortos nos tiroteios com a ONU. Houve muito tiro, tanto da tropa jordaniana como da nossa tropa e por parte dos bandidos, mas os nossos tiros foram muito mais de advertência, de proteção, do que tiros em alvos humanos."
O general prevê que outras intervenções em áreas críticas serão feitas nos próximos meses. "Pretendemos agir da mesma maneira que em Cité Soleil para liderar esses bairros e ter uma presença coletiva da Polícia Nacional do Haiti e da Polícia Civil Internacional", disse. As informações são da Radiobrás.
No dia 14 de dezembro, 1.600 homens das tropas de paz das Nações Unidas realizaram uma operação na favela mais numerosa de Porto Príncipe, para tirar o domínio local das mãos de gangues e grupos armados, além de devolver à Polícia Nacional do Haiti os dois comissariados que existem no interior de Cité Soleil.
De acordo com o general Heleno, o local estava paralisado. "As escolas, os hospitais e parte do comércio de rua tinham deixado de funcionar. A gente não via as pessoas nas ruas, andando normalmente. Havia, inclusive, alguns locais que a gente sentia que tinham sido abandonados por força dessas ações criminais", contou.
Heleno faz um balanço positivo da operação. "Não houve mortos nos tiroteios com a ONU. Houve muito tiro, tanto da tropa jordaniana como da nossa tropa e por parte dos bandidos, mas os nossos tiros foram muito mais de advertência, de proteção, do que tiros em alvos humanos."
O general prevê que outras intervenções em áreas críticas serão feitas nos próximos meses. "Pretendemos agir da mesma maneira que em Cité Soleil para liderar esses bairros e ter uma presença coletiva da Polícia Nacional do Haiti e da Polícia Civil Internacional", disse. As informações são da Radiobrás.
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/361338/visualizar/
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