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Saúde
Quarta - 05 de Janeiro de 2005 às 08:58

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Algumas irregularidades estão sendo encontradas na Secretaria Municipal de Saúde. A informação partiu do Departamento de Compras e Licitações que desde segunda-feira (03) realiza um levantamento em todas as secretarias municipais. A determinação para que o relatório fosse elaborado partiu diretamente do prefeito Júlio César Davoli Ladeia (PL). A intenção do levantamento é dimensionar o consumo de cada secretaria para o ano de 2005.

“O objetivo do levantamento é justamente verificar quais serão os gastos durante o ano. No entanto, os números apresentados nos mostraram que existem casos de irregularidades, e em outros casos existem indícios que serão apurados com profundidade”, afirmou Valdemir Soares, do Departamento de Compras e Licitações, explicando que o trabalho está apenas começando.

Apesar do relatório ainda não estar totalmente concluído o número de irregularidades encontradas já é grande. Em um dos casos um veículo Wolksvagem Parati (placa JZZ3898) foi doado pelo então deputado estadual Amador Tut, mas o Município não recebeu os documentos do veículo. O mesmo acontece com outro veículo repassado ao Município pelo deputado, um Fiat Fiorino (placa JZF9480), que também não possui registro de inventário físico e financeiro.

Outro veículo, um Ford Escort, literalmente desapareceu da Secretaria Municipal de Saúde. Já a motocicleta Kasinsk (placa JZA 9914), apesar de estar batida, ainda está na secretaria, mas a maior parte das peças desapareceu. A motocicleta Honda CG 125cc (placa JYF4204) não tem registro de inventário físico e financeiro, e geladeiras de vários postos de saúde não funcionam e, algumas, estão até mesmo sem as portas.

Excesso de consumo de combustível pode ser irregular:

Um dos indícios de irregularidades, segundo Valdemir Soares, é o excesso de consumo de diesel nos meses de novembro e dezembro. O relatório mostra que a média mensal de gasto do combustível é de dois mil e setecentos litros. Em novembro foram gastos mais de quatro mil e trezentos litros e em dezembro foram mais de 5 mil litros.

O mesmo ocorre com os gastos de gasolina. A média mensal dos últimos quatro meses girou em torno de 4 mil e 500 litros, mas em agosto saltou para 8 mil e 200 litros. “Com certeza este é um caso que deve ser apurado, porque só há duas explicações possíveis: ou o atendimento de pacientes dobrou nestes meses ou o gasto foi irregular. É o que estamos apurando”, ponderou Soares.





Fonte: Da Assessoria

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