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Delegado pedirá dilação de prazo para investigar mortes na UTI
O delegado Hamilton Camargo pedirá dilação de prazo para concluir o inquérito que investiga a ocorrência das três mortes no Pronto-Socorro Municipal de Cuiabá (PSMC), ocorridas no dia 5 de dezembro do ano passado. Um dos motivos alegados por Camargo para estender as investigações foi a demora na entrega dos laudos técnicos que apontariam os motivos e as pessoas que concorreram para as mortes. "Não conclui as investigações e terei que pedir mais tempo. Os laudos técnicos ainda não me foram apresentados. Não sei quando vou terminar", disse Camargo sem dar detalhes sobre sua apuração.
Até o momento uma sindicância interna, feita por funcionários do PSMC, concluiu que houve indícios de negligência, imperícia e imprudência por parte da diretoria, do responsável pelo projeto elétrico da UTI, do engenheiro responsável pelas obras, da equipe de manutenção e do plantão daquele dia.
O documento foi concluído no dia 29 de dezembro e entregue para o Ministério Público Estadual, que também apura a tragédia num inquérito civil. O delegado Camargo, afirma que ao contrário do que foi divulgado pela assessoria do PSMC, ele não recebeu cópia da sindicância e não conhece seu conteúdo.
Antes da sindicância, o Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (Crea) divulgou em coletiva que a falta de energia que perdurou por quase uma hora no PSMC, e ocasionou as mortes, foi provocada por uma ligação frouxa dos fios do disjuntor que alimentava a UTI. Ainda segundo o Crea, no dia não existia um técnico em manutenção elétrica de plantão e o mapa da rede elétrica da estrutura era completamente desconhecida pelos funcionários, fato que provocou a demora no atendimento da emergência. O Conselho acredita que manutenções de rotina na estrutura poderiam ter evitado a tragédia.
Até o momento uma sindicância interna, feita por funcionários do PSMC, concluiu que houve indícios de negligência, imperícia e imprudência por parte da diretoria, do responsável pelo projeto elétrico da UTI, do engenheiro responsável pelas obras, da equipe de manutenção e do plantão daquele dia.
O documento foi concluído no dia 29 de dezembro e entregue para o Ministério Público Estadual, que também apura a tragédia num inquérito civil. O delegado Camargo, afirma que ao contrário do que foi divulgado pela assessoria do PSMC, ele não recebeu cópia da sindicância e não conhece seu conteúdo.
Antes da sindicância, o Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (Crea) divulgou em coletiva que a falta de energia que perdurou por quase uma hora no PSMC, e ocasionou as mortes, foi provocada por uma ligação frouxa dos fios do disjuntor que alimentava a UTI. Ainda segundo o Crea, no dia não existia um técnico em manutenção elétrica de plantão e o mapa da rede elétrica da estrutura era completamente desconhecida pelos funcionários, fato que provocou a demora no atendimento da emergência. O Conselho acredita que manutenções de rotina na estrutura poderiam ter evitado a tragédia.
Fonte:
A Gazeta
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/361392/visualizar/
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