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Uso de células-tronco em macacos atenua Parkinson
Pesquisadores japoneses afirmaram hoje que obtiveram sucesso no tratamento do Mal de Parkinson com células-tronco em macacos. Foi a primeira vez que este tipo de transplante funcionou em primatas com problemas nervosos degenerativos, afirmou Nobuo Hashimoto, médico do Departamento de Neurocirurgia da faculdade de medicina da Universidade de Kyoto.
"Primeiro, temos que confirmar por quanto tempo o tratamento dura", disse Hashimoto, pesquisador-chefe do estudo. "Uma vez que confirmarmos a segurança do tratamento, nós desejamos aplicá-lo a humanos", acrescentou. "Esperamos que aplicações clínicas para humanos estejam disponíveis em cinco anos", prevê Hashimoto.
"Há muitas linhas de pesquisa da cura da doença, como o uso de drogas fortes ou a destruição das células com problemas no cérebro, mas o uso de células-tronco é visto como uma terapia ideal e fundamental para a doença", disse.
Os pesquisadores extraíram células embrionárias capazes de liberar dopamina, um neurotransmissor, de zigotos de macacos. As células-tronco foram transplantadas para seis macacos cynomolgus, que tinham sintomas induzidos por drogas similares ao do Mal de Parkinson em humanos. Três meses depois, os sintomas dos macacos, como o tremor das mãos, diminuíram, relatou Hashimoto.
Acredita-se que é o declínio na produção de dopamina que desencadeia o Mal de Parkinson, no qual os pacientes tremem descontroladamente.
Os detalhes da pesquisa foram publicados no site do Journal of Clinical Investigation hoje.
"Primeiro, temos que confirmar por quanto tempo o tratamento dura", disse Hashimoto, pesquisador-chefe do estudo. "Uma vez que confirmarmos a segurança do tratamento, nós desejamos aplicá-lo a humanos", acrescentou. "Esperamos que aplicações clínicas para humanos estejam disponíveis em cinco anos", prevê Hashimoto.
"Há muitas linhas de pesquisa da cura da doença, como o uso de drogas fortes ou a destruição das células com problemas no cérebro, mas o uso de células-tronco é visto como uma terapia ideal e fundamental para a doença", disse.
Os pesquisadores extraíram células embrionárias capazes de liberar dopamina, um neurotransmissor, de zigotos de macacos. As células-tronco foram transplantadas para seis macacos cynomolgus, que tinham sintomas induzidos por drogas similares ao do Mal de Parkinson em humanos. Três meses depois, os sintomas dos macacos, como o tremor das mãos, diminuíram, relatou Hashimoto.
Acredita-se que é o declínio na produção de dopamina que desencadeia o Mal de Parkinson, no qual os pacientes tremem descontroladamente.
Os detalhes da pesquisa foram publicados no site do Journal of Clinical Investigation hoje.
Fonte:
Agência AFP
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/361440/visualizar/
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