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Ajuda brasileira à Ásia surpreende Unicef
São Paulo - O escritório do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) no Brasil lançou uma campanha para receber doações em dinheiro para ajudar crianças desabrigadas na região afetada pelo maremoto que atingiu a Ásia e a África. Desde a última quinta-feira, o Unicef Brasil já recebeu mais de R$ 30 mil em depósitos em uma conta (conta 404700-1 na agência 3382-0 do Banco do Brasil) criada especialmente para arrecadar fundos destinados a atender as vítimas do tsunami.
"O Unicef Brasil, pela primeira vez, rompeu a regra, quebrou o paradigma, de que só arrecada recursos no Brasil para investir nas crianças e nas famílias brasileiras", diz José Afonso Braga, coordenador de mobilização de recursos da entidade. "Estou impressionada com o número de ligações e mensagens que recebemos nos últimos dias de brasileiros que querem ajudar", afirma Marie-Pierre Poirier, representante do Unicef no Brasil.
"O Unicef está pronto para facilitar essa demonstração de solidariedade do povo brasileiro com as crianças e suas famílias nos países mais afetados por essa tragédia", acrescentou.
O escritório brasileiro do Unicef afirma que a decisão inédita de captar recursos para a região atingida pelo maremoto se justifica por se tratar de "um caso extraordinário", "de extrema gravidade e enorme sofrimento de grande parte da população". O Unicef no Brasil só recebe doações em dinheiro. As ofertas de outros tipos de ajuda são encaminhadas às embaixadas dos países afetados pelo tsunami.
S.O.S. Sri Lanka
Outra iniciativa criada no Brasil para arrecadar doações destinadas às vítimas do maremoto é a campanha S.O.S. Sri Lanka, lançada pelo consulado do país no Rio de Janeiro. De acordo com o cônsul Sohaku Bastos, a iniciativa já arrecadou cerca de R$ 100 mil em todo o país, mais de 70 toneladas de alimentos e remédios no Rio e outras 30 toneladas de medicamentos doados pelo laboratório Eurofarma, de São Paulo.
Apesar de reconhecer que a ajuda para seu país precisa chegar à casa dos bilhões de dólares, Bastos agradeceu o apoio da população e do governo brasileiro e reforçou o apelo por novas doações. "Essas pessoas estão carentes de tudo. Elas precisam, agora, daqui a pouco e mais adiante, de medicamentos, alimentos, etc.", disse o cônsul.
O consulado afirma que outra dificuldade enfrentada pelo Sri Lanka encontra-se na distribuição dos suprimentos recebidos. Navios e aeroportos das cidades da costa leste foram totalmente destruídos pelo tsunami e o acesso a essas áreas é muito difícil. Para contornar o problema, as equipes de apoio que trabalham na região têm utilizado helicópteros e até elefantes para chegar às áreas isoladas.
A embaixada do Sri Lanka recebe doações na conta 46034-6, agência 1606-3, do Banco do Brasil. O consulado no Rio também recolhe donativos entregues em batalhões da Polícia Militar na cidade, e uma iniciativa semelhante está sendo organizada em São Paulo.
"O Unicef Brasil, pela primeira vez, rompeu a regra, quebrou o paradigma, de que só arrecada recursos no Brasil para investir nas crianças e nas famílias brasileiras", diz José Afonso Braga, coordenador de mobilização de recursos da entidade. "Estou impressionada com o número de ligações e mensagens que recebemos nos últimos dias de brasileiros que querem ajudar", afirma Marie-Pierre Poirier, representante do Unicef no Brasil.
"O Unicef está pronto para facilitar essa demonstração de solidariedade do povo brasileiro com as crianças e suas famílias nos países mais afetados por essa tragédia", acrescentou.
O escritório brasileiro do Unicef afirma que a decisão inédita de captar recursos para a região atingida pelo maremoto se justifica por se tratar de "um caso extraordinário", "de extrema gravidade e enorme sofrimento de grande parte da população". O Unicef no Brasil só recebe doações em dinheiro. As ofertas de outros tipos de ajuda são encaminhadas às embaixadas dos países afetados pelo tsunami.
S.O.S. Sri Lanka
Outra iniciativa criada no Brasil para arrecadar doações destinadas às vítimas do maremoto é a campanha S.O.S. Sri Lanka, lançada pelo consulado do país no Rio de Janeiro. De acordo com o cônsul Sohaku Bastos, a iniciativa já arrecadou cerca de R$ 100 mil em todo o país, mais de 70 toneladas de alimentos e remédios no Rio e outras 30 toneladas de medicamentos doados pelo laboratório Eurofarma, de São Paulo.
Apesar de reconhecer que a ajuda para seu país precisa chegar à casa dos bilhões de dólares, Bastos agradeceu o apoio da população e do governo brasileiro e reforçou o apelo por novas doações. "Essas pessoas estão carentes de tudo. Elas precisam, agora, daqui a pouco e mais adiante, de medicamentos, alimentos, etc.", disse o cônsul.
O consulado afirma que outra dificuldade enfrentada pelo Sri Lanka encontra-se na distribuição dos suprimentos recebidos. Navios e aeroportos das cidades da costa leste foram totalmente destruídos pelo tsunami e o acesso a essas áreas é muito difícil. Para contornar o problema, as equipes de apoio que trabalham na região têm utilizado helicópteros e até elefantes para chegar às áreas isoladas.
A embaixada do Sri Lanka recebe doações na conta 46034-6, agência 1606-3, do Banco do Brasil. O consulado no Rio também recolhe donativos entregues em batalhões da Polícia Militar na cidade, e uma iniciativa semelhante está sendo organizada em São Paulo.
Fonte:
BBC Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/361443/visualizar/
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