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Polícia Brasil
Terça - 04 de Janeiro de 2005 às 18:52
Por: Maria Barbant

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A Polícia Militar está nesse momento realizando uma revista minuciosa dentro da Penitenciaria Regional Pascoal Ramos. De acordo com a polícia militar, os presos rebelados destruíram a ala federal da unidade prisional, recém construída. A Secretaria de Justiça e Segurança Pública já informou o fato ao governo federal.

Neste momento, os presos dos raios 3 e 1, encontram-se no refeitório. A rebelião que teve início ontem (03), por volta das 15h30, durou cerca de 22 horas com a participação de aproximadamente 200 presos. Ao se entregarem para a polícia, os presos devolveram duas armas, que foram colocadas na bolsa da psicóloga mantida como refém.

O latrocida Sandro Rabelo da Silva, conhecido como “Sandro Louco”, Márcio Lemes de Lima, o Marcinho PCC, supostos líderes da rebelião, teriam deflagrado o movimento para reivindicar a não transferência de alguns presos para outro Estado.

ALA FEDERAL

No final do ano, passado a ala federal construída no Presídio Regional Pascoal Ramos foi entregue ao Governo Federal após uma vistoria realizada em agosto, pelo diretor do Departamento Penitenciário Nacional, Clayton Alfredo Nunes. O diretor, acompanhado do secretário Célio Wilson de Oliveira, do procurador-chefe da República em Mato Grosso, Pedro Taques, e do juiz federal Julier Sabastião da Silva, vistoriou as obras da unidade federal, ficando acertado que seriam feitas algumas adequações na parte elétrica da unidade, a fim de ampliar a segurança interna.

Após as adequações a ala foi entregue ao Governo Federal. A ala federal do presídio é administrada pela Polícia Federal. A unidade tem 80 metros quadrados de área construída e custou R$ 1,49 milhão, sendo de 10% a contrapartida do Estado. São 53 vagas disponíveis para receber os presos de alta periculosidade e os condenados pela Justiça Federal de Mato Grosso. A unidade tem administração autônoma numa parceria inédita no país, considerada uma inovação no setor penitenciário, por diminuir custos e aumentar a segurança do presídio.




Fonte: Secom - MT

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