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Economia
Terça - 04 de Janeiro de 2005 às 09:58
Por: Anelize Moreno

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No primeiro dia útil do novo ano o consumidor já pôde observar na fachada das lojas do Centro de Cuiabá os adesivos e cartazes que anunciam as liquidações que normalmente acontecem a partir da segunda quinzena de janeiro. Os valores dos descontos são variados, mas o motivo é o mesmo: manter aquecido o comércio após as festas de fim de ano. Em função dos descontos oferecidos para queimar o estoque remanescente, os lojistas que optaram pela liquidação não devem sofrer tanto com a falta de movimento, típica do primeiro mês do ano.

Em função disso, o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), Roberto Carvalho, estima que neste mês deve haver um aumento de pelo menos 3% nas vendas na comparação com janeiro do ano passado. Segundo ele, a quebra na expectativa de vendas sofrida pelos comerciantes no mês de dezembro antecipou as liquidações, que antes não aconteciam já na primeira semana de janeiro. "Essa foi a alternativa encontrada pelo comércio para limpar o estoque e circular as mercadorias", enfatiza.

O presidente da CDL afirma que nos próximos dias novas liquidações devem surgir. Ele explica que como o comércio esperava uma venda maior do que a verificada em dezembro, as encomendas feitas pelos lojistas foi para atender a essa expectativa. Como as vendas não atingiram o que era esperado, sobraram mais mercadorias do que em anos anteriores, fato que obrigou o comércio a baixar o preço dos produtos que ficaram encalhados para poder renovar o estoque.

O gerente de vendas da Tecelagem Avenida, José Carulla, confirma que houve um crescimento na quantidade de produtos remanescentes das compras de fim de ano. Ele conta que em anos anteriores a loja teve dificuldades para trocar os produtos comprados no fim de ano, pois o estoque esgotava ainda no mês de dezembro, diferente do que está acontecendo este ano.

Carulla destaca ainda que além de ser uma saída para os lojista que está com produtos encalhados, as ofertas são um atrativo para o consumidor. "Quem não comprou em dezembro agora vai encontrar preços melhores", completa.




Fonte: A Gazeta

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