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Cidades/Geral
Terça - 04 de Janeiro de 2005 às 09:57

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Mas a liderança de Mato Grosso no número e na intensidade de abalos sísmicos não traz preocupação na análise do pesquisador do Observatório Sismológico da UnB, Vasile Marza. Isso porque esses eventos são considerados normais. A mesma visão é compartilhada pelo engenheiro Domingos Iglesias Valério, da Defesa Civil de Mato Grosso. "Trata-se de deslizamento subterrâneo de terras, fruto da formação geológica de algumas regiões do Estado", afirma Iglesias.

Apesar de não ser alarmante, o nível de sismicidade brasileira precisa ser considerado em determinados projetos de engenharia, como centrais nucleares, grandes barragens e outras obras de porte, segundo relatório da UnB.

O que ocorre é que as placas tectônicas que formam a crosta da terra se movem constantemente, segundo explica Marza. "No entanto, ela é mais intensa nos pontos onde estas placas se tocam ou se roçam". Assim, como o Brasil não está nas bordas ou limites dessas placas tectônicas, a movimentação é menor.

No mesmo ano (1955) em que houve o tremor mais intenso (6,5 na escala Richter) da história do país, em Porto dos Gaúchos (MT), outro segundo grande abalo aconteceu. Foi no oceano Atlântico, a cerca de 300 km do litoral do Espírito Santo. O tremor chegou a 6,3 pontos.




Fonte: A Gazeta

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