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Frigorífico Margen fecha acordo e retoma atividades
Brasília - O Ministério do Trabalho comprometeu-se ontem a intermediar as negociações entre o Frigorífico Margen e órgãos do governo, como Receita Federal e INSS. Em troca, a empresa retomará suas atividades hoje, mantendo quase a totalidade dos empregos. Os sócios e diretores do frigorífico foram presos no dia 1º de dezembro por sonegação de imposto, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro, em uma operação realizada pela Polícia Federal e o Ministério Público Federal.
O frigorífico está com as atividades paralisadas há um mês e ameaçava demitir todos os funcionários. O Ministério do Trabalho decidiu intervir e teve uma reunião a portas fechadas, por mais de duas horas, com os advogados da empresa e representantes sindicais trabalhistas. "O Ministério do Trabalho se comprometeu a procurar a Casa Civil e outros órgãos do governo para fazer a interlocução com a empresa e viabilizar a retomada das atividades da empresa", disse o secretário-executivo do Ministério, Alencar Ferreira.
Segundo Ferreira, não há compromisso do Ministério sobre a renegociação da dívida do Margen. O frigorífico é o segundo maior do País, emprega 11 mil pessoas em oito Estados e tem um faturamento anual de R$ 2,5 bilhões. Segundo o advogado da empresa, Aibes Alberto da Silva, o Margen se comprometeu a manter 10.500 postos de trabalho. O advogado explicou que a demissão dos outros 500 funcionários se deve ao fim do contrato de arrendamento de quatro unidades - em cidades de Goiás, Tocantins e Acre - que não pertencem ao grupo econômico do Frigorífico Margen.
A operação da Polícia Federal que prendeu os sócios e diretores do Frigorífico Margen revelou que as fraudes na empresa somavam cerca de R$ 150 milhões, informou Alencar Ferreira. "Achamos que todo o debate na Justiça deve ser feito no fórum apropriado. Fechar uma empresa desse porte é fechar novos negócios. O setor do agronegócio está em expansão, abrindo mercados internos e externos", justificou.
"Mas nós demos um puxão de orelha neles. Dissemos que há necessidade de uma atividade empresarial responsável", acrescentou. Segundo o advogado do Frigorífico, Aibes Alberto da Silva, o grupo já conseguiu desbloquear as contas na Justiça e tem condições de retomar suas atividades hoje. Ele explicou que, com a prisão dos sócios e diretores do Margen e com o bloqueio das contas, a empresa não tinha como pagar os agropecuaristas e ficara sem gado para abate. Por isso, as atividades foram suspensas. "Os pecuaristas viram que, se a empresa sair do mercado, o preço do boi cai. Então, eles estão procurando o Margen e propuseram vender a prazo", disse o advogado.
O frigorífico está com as atividades paralisadas há um mês e ameaçava demitir todos os funcionários. O Ministério do Trabalho decidiu intervir e teve uma reunião a portas fechadas, por mais de duas horas, com os advogados da empresa e representantes sindicais trabalhistas. "O Ministério do Trabalho se comprometeu a procurar a Casa Civil e outros órgãos do governo para fazer a interlocução com a empresa e viabilizar a retomada das atividades da empresa", disse o secretário-executivo do Ministério, Alencar Ferreira.
Segundo Ferreira, não há compromisso do Ministério sobre a renegociação da dívida do Margen. O frigorífico é o segundo maior do País, emprega 11 mil pessoas em oito Estados e tem um faturamento anual de R$ 2,5 bilhões. Segundo o advogado da empresa, Aibes Alberto da Silva, o Margen se comprometeu a manter 10.500 postos de trabalho. O advogado explicou que a demissão dos outros 500 funcionários se deve ao fim do contrato de arrendamento de quatro unidades - em cidades de Goiás, Tocantins e Acre - que não pertencem ao grupo econômico do Frigorífico Margen.
A operação da Polícia Federal que prendeu os sócios e diretores do Frigorífico Margen revelou que as fraudes na empresa somavam cerca de R$ 150 milhões, informou Alencar Ferreira. "Achamos que todo o debate na Justiça deve ser feito no fórum apropriado. Fechar uma empresa desse porte é fechar novos negócios. O setor do agronegócio está em expansão, abrindo mercados internos e externos", justificou.
"Mas nós demos um puxão de orelha neles. Dissemos que há necessidade de uma atividade empresarial responsável", acrescentou. Segundo o advogado do Frigorífico, Aibes Alberto da Silva, o grupo já conseguiu desbloquear as contas na Justiça e tem condições de retomar suas atividades hoje. Ele explicou que, com a prisão dos sócios e diretores do Margen e com o bloqueio das contas, a empresa não tinha como pagar os agropecuaristas e ficara sem gado para abate. Por isso, as atividades foram suspensas. "Os pecuaristas viram que, se a empresa sair do mercado, o preço do boi cai. Então, eles estão procurando o Margen e propuseram vender a prazo", disse o advogado.
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/361703/visualizar/
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