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Defensores dos direitos humanos criticam mortes no campo
Genebra - Duas das principais organizações mundiais contra a tortura criticam o governo brasileiro pela impunidade em relação às mortes de defensores de direitos humanos em 2004, principalmente em zonas rurais. Em uma carta enviada ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a Organização Mundial Contra a Tortura e a Federação Internacional de Direitos Humanos alertam que o Brasil tem um dos maiores índices de assassinatos de trabalhadores rurais da América Latina e pedem mais ação do governo federal para impedir essas mortes.
Segundo as organizações, as milícias privadas de fazendeiros tem tornado a situação complexa e a impunidade "reforça o clima de insegurança". "Os defensores de direitos humanos têm sido ameaçados e assassinados por causa de suas atividades", afirma a carta enviada ao presidente.
Usando dados da Comissão Pastoral da Terra, as entidades internacionais apontam que dos 1,3 mil assassinatos relacionados à luta pela terra no Brasil entre 1985 e 2003, apenas 75 foram levados aos tribunais do País. Para reverter essa situação, as organizações pedem que o governo "adote todas as medidas necessárias para lutar contra a impunidade e que as investigações sejam conduzidas de uma forma exaustiva e imparcial".
Um dos casos recentes citados no relatório ocorreu no dia 20 de novembro, quando cinco trabalhadores rurais membros do Movimento dos Sem Terra foram assassinatos em Felisburgo (MG). As organizações relatam que as autoridades, inclusive o procurador mineiro, Alfonso Henrique de Miranda, já haviam sido informados de que esses trabalhadores estavam sendo ameaçados.
Segundo as organizações, as milícias privadas de fazendeiros tem tornado a situação complexa e a impunidade "reforça o clima de insegurança". "Os defensores de direitos humanos têm sido ameaçados e assassinados por causa de suas atividades", afirma a carta enviada ao presidente.
Usando dados da Comissão Pastoral da Terra, as entidades internacionais apontam que dos 1,3 mil assassinatos relacionados à luta pela terra no Brasil entre 1985 e 2003, apenas 75 foram levados aos tribunais do País. Para reverter essa situação, as organizações pedem que o governo "adote todas as medidas necessárias para lutar contra a impunidade e que as investigações sejam conduzidas de uma forma exaustiva e imparcial".
Um dos casos recentes citados no relatório ocorreu no dia 20 de novembro, quando cinco trabalhadores rurais membros do Movimento dos Sem Terra foram assassinatos em Felisburgo (MG). As organizações relatam que as autoridades, inclusive o procurador mineiro, Alfonso Henrique de Miranda, já haviam sido informados de que esses trabalhadores estavam sendo ameaçados.
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/361757/visualizar/
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