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Repórter News - reporternews.com.br
Cidades/Geral
Segunda - 03 de Janeiro de 2005 às 20:40
Por: José Ribamar Trindade

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O latrocida – ladrão que mata e rouba -, Sandro da Silva Rabelo, o “Sandro Louco”, condenado há mais de 200 anos por crimes de latrocínio – roubo seguido de morte -, roubos, homicídios qualificados, tentativas de assassinatos, porte ilegal de arma de fogo e formação de quadrilha pode ter liderado a execução do também assaltante Pedro Raimundo de Oliveira, o “Pedrinho”, de 39 anos.

A execução aconteceu às 13 horas de ontem no corredor central do Raio-1 da Unidade sa Unidade Prisional de Pascoal Ramos (penitenciária).

Antes da execução, os presos pegaram um agente prisional como refém como se fossem fazer uma rebelião, mas pegaram apenas as chaves do carcereiro.

Com as chaves, eles abriram as portas de todos os cubículos e soltaram os outros presos, que avançaram sobre “Pedrinho” e o executaram com dezenas de golpes de chuços – armas artesanais -, e ainda bateram a cabeça dele contra a parede. Depois os presos liberaram o refém, entregaram as chaves e voltaram para suas celas, como se nada tivesse acontecido.

EXECUÇÂO ENCOMENDADA – A execução, segundo o site 24 Horas News apurou, teria sido encomendada e liderada por “Sandro Louco”, um mês após a chegada de “Pedrinho” à Penitenciária de Pascoal Ramos.

Vindo de outro Estado, “Pedrinho”, um veterano assaltante, com dezenas de passagens pela Polícia e com alguns anos de condenação para cumprir, teria chegado com “banca de líder, chegando a impor, inclusive, algumas ordens”, afirmou o parente de um preso que pediu para não ser identificado.

Ainda na manhã de hoje, um investigador da Delegacia de Homicídio e Proteção a Pessoa (DHPP), comentou “que dentro da Penitenciária de Pascoal Ramos o assunto não era outro que não fosse a determinação de Sandro Louco em eliminar seu novo rival”. “O Pedrinho teria chegado colocando banca e dando uma de líder distribuindo ordens, não apenas para o Raio-1, mas para todos os outros. Por isso teve a pena de morte decretada”, comentou um investigador da DHPP.




Fonte: 24 Horas News

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