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Mãe que enfrentou tsunami conta como sobreviveu
Uma turista sueca que foi fotografada correndo em direção ao tsunami para salvar a família sobreviveu e já está em casa, juntamente com o marido e os filhos, que também escaparam vivos. Jornais de todo o mundo mostraram uma mulher desesperada em Krabi, no sul da Tailândia, que seguia em direção às ondas enquanto outros turistas corriam na direção contrária, para tentar se salvar.
Nesta segunda-feira, vários jornais voltaram a publicar a foto da mulher, desta vez contando a história de como sobreviveu. A policial Karin Svaerd, 37 anos, diz que se salvou "ao agarrar uma palmeira na praia".
Quando as ondas atingiram a costa, ela disse ter perdido o marido e os filhos de vista. "Eu vi uma parede branca de água vindo em direção à praia ficando maior e maior."
"Eu comecei a gritar: 'Corram para dentro, corram para dentro' para os meus meninos, que estavam com meu irmão, Per. Mas, por causa do barulho e porque eles estavam a 200 metros de distância, eles não podiam me ouvir. Nada iria me deter", disse, segundo depoimento nos jornais.
Terror
"O terror começou a tomar conta de mim. Eu conseguia senti-lo. Mas eu também estava tão determinada que eu simplesmente comecei a correr em direção à minha família. Eu me lembro da espuma branca, como a arrebentação os levantou e eles desapareceram."
"Talvez um segundo ou dois depois disso, a onda me levou. Eu pensei que fosse morrer." Svaerd foi arrastada para a costa na praia de Hat Railay, onde conseguiu se prender numa palmeira.
Foram dez minutos de agonia até ela descobrir que o marido, Lars Eriksson, e os três filhos, Anton, de 14 anos, Filip, de 11, e Viktor, de 10, também tinham se salvado. A família retornou à cidade de Skelleftehamn, na Suécia, no dia 30 de dezembro, diferentemente de milhares de cidadãos do país, que continuam desaparecidos depois do maremoto que atingiu o sul da Ásia há pouco mais de uma semana.
"Agora nossa família está mais unida do que nunca", disse a policial, segundo o relato da imprensa. "Nós chegamos tão perto da morte que percebemos o quão valiosa é a vida".
Nesta segunda-feira, vários jornais voltaram a publicar a foto da mulher, desta vez contando a história de como sobreviveu. A policial Karin Svaerd, 37 anos, diz que se salvou "ao agarrar uma palmeira na praia".
Quando as ondas atingiram a costa, ela disse ter perdido o marido e os filhos de vista. "Eu vi uma parede branca de água vindo em direção à praia ficando maior e maior."
"Eu comecei a gritar: 'Corram para dentro, corram para dentro' para os meus meninos, que estavam com meu irmão, Per. Mas, por causa do barulho e porque eles estavam a 200 metros de distância, eles não podiam me ouvir. Nada iria me deter", disse, segundo depoimento nos jornais.
Terror
"O terror começou a tomar conta de mim. Eu conseguia senti-lo. Mas eu também estava tão determinada que eu simplesmente comecei a correr em direção à minha família. Eu me lembro da espuma branca, como a arrebentação os levantou e eles desapareceram."
"Talvez um segundo ou dois depois disso, a onda me levou. Eu pensei que fosse morrer." Svaerd foi arrastada para a costa na praia de Hat Railay, onde conseguiu se prender numa palmeira.
Foram dez minutos de agonia até ela descobrir que o marido, Lars Eriksson, e os três filhos, Anton, de 14 anos, Filip, de 11, e Viktor, de 10, também tinham se salvado. A família retornou à cidade de Skelleftehamn, na Suécia, no dia 30 de dezembro, diferentemente de milhares de cidadãos do país, que continuam desaparecidos depois do maremoto que atingiu o sul da Ásia há pouco mais de uma semana.
"Agora nossa família está mais unida do que nunca", disse a policial, segundo o relato da imprensa. "Nós chegamos tão perto da morte que percebemos o quão valiosa é a vida".
Fonte:
BBC Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/361835/visualizar/
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