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Repórter News - reporternews.com.br
Internacional
Segunda - 03 de Janeiro de 2005 às 16:02

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O assassinato de duas pessoas em Nápoles no início deste ano confirma que continua a sangrenta disputa entre dois clãs da máfia, que causou 134 mortes em 2004 e 81 em 2003.

Bairros como Scampia, Secondigliano e Melito são o palco da disputa pelo milionário controle do tráfico de drogas.

Os protagonistas são o clã de Paolo di Lauro, que até agora dominava o território, e um grupo conhecido como Gli Spagnoli (Os Espanhóis), que teve alguns membros refugiados no sudeste da Espanha.

A primeira vítima do ano foi o pai de três membros do Gli Spagnoli, morto no domingo.

Horas depois, foi executado um homem vinculado ao clã de Paolo Di Lauro.

Os moradores de Nápoles vivem sob tensão porque às vezes morrem pessoas que não têm nada a ver com a disputa, que afasta os turistas da região.

Apesar das duas mortes, uma operação policial anunciada pelo Ministério do Interior no fim de 2004 prendeu desde novembro 700 pessoas por suposta relação com a máfia.

O presidente italiano, Carlos Azeglio Ciampi, que estava em Nápoles no dia dos dois homicídios, disse que está convencido de que a região superará a violência causada pela disputa.

"A guerra contra a máfia será longa, mas a combatemos com as forças da ordem e da lei", disse a prefeita de Nápoles, Rosa Russo Iervolino, a primeira mulher a ocupar a pasta do Interior na Itália.





Fonte: EFE

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