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Tailandeses reclamam que turistas são priorizados
As vítimas tailandesas do maremoto nas regiões isoladas do país se queixam porque vêem a ajuda concentrada nas zonas turísticas do sul, favorecendo os estrangeiros. Moradores da costa do mar de Adamans declararam que, apesar da região ter sido arrasada pelas ondas gigantes de 26 de dezembro, recebem pouca ajuda em comparação com suas necessidades.
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Especial: saiba mais sobre o terremoto
Um exército de socorristas, soldados e voluntários rastreia em detalhes as ruínas das zonas turísticas de Khao Lak, na província de Phang Nga, onde morreram milhares de turistas. Porém, no povoado muçulmano de Mai Lai, menos de 30 km ao sul, os esforços dos socorristas são bem menores.
"Precisamos desesperadamente de dinheiro", declarou Wantana Phongsangwan, uma das coordenadoras da ajuda local. "Tivemos muita sorte. Das 175 casas, 170 foram destruídas, mas o povoado sofreu poucas perdas em vidas humanas", explica.
Wantana disse que um dia depois do tsunami, autoridades do governo visitaram a região para inspecionar o povoado, que vive essencialmente da indústria pesqueira e do látex, mas a ajuda tem sido escassa. O último balanço provisório na Tailândia supera os 5 mil mortos, a metade turistas, incluindo muitos do norte da Europa. Desse total, 4.004 pessoas - 2.209 ocidentais - morreram na província de Phang Nga, muitos em Khao Lak.
Ao norte de Khao Lak, o povoado de pescadores de Baan Nam Jem também sofreu muito com a catástrofe. No domingo, a polícia informou que provavelmente mais da metade dos 5 mil habitantes morreu.
Depois da tragédia foram encontrados barcos de pesca inclusive nos telhados das casas. Famílias foram dizimadas e até o momento receberam pouca assistência. Em Phuket, grande centro turístico da Tailândia com centenas de hotéis, o ministro do Interior Bhokin Bhalakula rejeitou as acusações de que os socorristas se preocupavam, em primeiro lugar, com os turistas. "Não é verdade", afirmou Bhokin no momento em que seguia ao encontro de turistas em uma rua da cidade. "O que temos que fazer com os turistas é restaurar sua confiança, porque quando estes estiverem recuperados, cada lugar se recuperará também", disse, numa referência à extrema dependência de todo o sul do país do turismo.
Nesta segunda-feira, uma foto publicada na capa do jornal Bangcoc Post mostra o primeiro-ministro Thaksin Shinawatra conversando com turistas em traje de banho em uma praia de Phuket. Ele garantiu aos estrangeiros que a região arrasada seria reconstruída em dois meses.
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Um exército de socorristas, soldados e voluntários rastreia em detalhes as ruínas das zonas turísticas de Khao Lak, na província de Phang Nga, onde morreram milhares de turistas. Porém, no povoado muçulmano de Mai Lai, menos de 30 km ao sul, os esforços dos socorristas são bem menores.
"Precisamos desesperadamente de dinheiro", declarou Wantana Phongsangwan, uma das coordenadoras da ajuda local. "Tivemos muita sorte. Das 175 casas, 170 foram destruídas, mas o povoado sofreu poucas perdas em vidas humanas", explica.
Wantana disse que um dia depois do tsunami, autoridades do governo visitaram a região para inspecionar o povoado, que vive essencialmente da indústria pesqueira e do látex, mas a ajuda tem sido escassa. O último balanço provisório na Tailândia supera os 5 mil mortos, a metade turistas, incluindo muitos do norte da Europa. Desse total, 4.004 pessoas - 2.209 ocidentais - morreram na província de Phang Nga, muitos em Khao Lak.
Ao norte de Khao Lak, o povoado de pescadores de Baan Nam Jem também sofreu muito com a catástrofe. No domingo, a polícia informou que provavelmente mais da metade dos 5 mil habitantes morreu.
Depois da tragédia foram encontrados barcos de pesca inclusive nos telhados das casas. Famílias foram dizimadas e até o momento receberam pouca assistência. Em Phuket, grande centro turístico da Tailândia com centenas de hotéis, o ministro do Interior Bhokin Bhalakula rejeitou as acusações de que os socorristas se preocupavam, em primeiro lugar, com os turistas. "Não é verdade", afirmou Bhokin no momento em que seguia ao encontro de turistas em uma rua da cidade. "O que temos que fazer com os turistas é restaurar sua confiança, porque quando estes estiverem recuperados, cada lugar se recuperará também", disse, numa referência à extrema dependência de todo o sul do país do turismo.
Nesta segunda-feira, uma foto publicada na capa do jornal Bangcoc Post mostra o primeiro-ministro Thaksin Shinawatra conversando com turistas em traje de banho em uma praia de Phuket. Ele garantiu aos estrangeiros que a região arrasada seria reconstruída em dois meses.
Fonte:
AFP
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/361884/visualizar/
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