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Polícia Brasil
Segunda - 03 de Janeiro de 2005 às 06:48

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Os latrocínios (roubos seguido de mortes) também apresentaram redução esse ano. Somam dez os casos, contra 27 registrados em 2003. A mais recente vítima foi o funcionário da Justiça Federal Pedro Alves Juvenal, 37, morto em 12 de dezembro. Ele tentou evitar o roubo do carro, um Gol geração 3.

O corpo do funcionário público federal foi encontrado às margens da Ponte de Ferro (na região da Grande Morada do Ouro) somente no dia 16, quatro dias depois de sua morte. O balconista Romerito Barros Almeida, 18, o servente Luciano de Souza, 18, e o desempregado Francismar Benevides Silva, 18, foram presos horas após a localização do corpo pelos investigadores da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

Romerito, que bolou o plano de assalto, foi detido quando passeava tranquilamente pelas ruas do bairro Centro América, em Cuiabá, com o carro da vítima.

Conforme a Delegacia de Roubos e Furtos de Cuiabá (Derf), o melhor em situações de roubos é não reagir. No dia 7 de dezembro, o motorista Pedro Natal de Faveri, 49, foi morto com três tiros no rosto depois de reagir a um assalto denominado "saidinha de banco", minutos depois de ter saído de uma agência do HSBC, da Avenida Fernando Corrêa da Costa.

Pedro foi atacado por dois bandidos e chegou a entrar em luta corporal com um deles para evitar que o dinheiro, cerca de R$ 3 mil, fosse levado. Pedro tentou correr para o pátio de uma empresa mas foi baleado. Mais uma vez a Polícia Civil agiu rápido e prendeu os dois assaltantes.

O latrocínio é considerado pelo Código Penal Brasileiro (CPB) crime hediondo, o que significa que após receber a sentença o condenado somente poderá receber liberdade condicional depois de cumprir 2/3 de sua pena. Ele também perde o direito a receber indulto de Natal e tem de esperar o julgamento preso.




Fonte: A Gazeta

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