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Ministra afasta possibilidade de apagão no Rio
Brasília - A ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff, afastou a possibilidade de um novo apagão no Rio de Janeiro nesta segunda-feira, em conseqüência do aumento do consumo de energia elétrica por causa do término do feriado. Essa possibilidade chegou a ser levantada por um diretor da Furnas Centrais Elétricas, mas a ministra informou na noite deste domingo, por intermédio de sua assessoria, que foram adotadas providências para garantir o abastecimento no Rio de Janeiro nesta segunda-feira.
Uma das opções é a ligação de usinas termelétricas da região para reforçar o suprimento de energia. As medidas emergenciais foram decididas em uma reunião realizada entre técnicos do Operador Nacional o Sistema Elétrico (ONS) e da empresa Furnas. A ministra acompanhou, por telefone, o andamento das discussões e as providências que foram adotadas.
O presidente de Furnas, José Pedro Rodrigues de Oliveira, garantiu que "não há risco de apagão no Rio e Espiríto Santo". "O sistema de Furnas está firmíssimo. Aliás, o que houve sábado não foi nem um apagão, mas sim uma interrupção no fornecimento de energia." Ele disse que equipes de Furnas estão trabalhando em tempo integral para descobrir a origem do problema, mas não deu um prazo para o fim da inspeção.
Falha
A interrupção no fornecimento de energia foi causada, segundo o diretor de Furnas, por uma falha nos sensores de proteção do sistema, que desligam automaticamente as linhas de transmissão em caso de curto-cicuito, tempestades fortes e raios. Os equipamentos, porém, desativaram duas linhas sem que qualquer problema tivesse ocorrido. Como uma terceira linha já estava fora de operação, por causa da baixa demanda de energia no primeiro dia do ano, sobrou apenas a quarta que, sobrecarregada, acabou desligando também. Neste momento, às 18h31, houve apagão nos dois Estados.
"O problema de ontem (sábado) foi o mais grave (de suspensão de transmissão de energia) no atual governo e é muito incômodo. Pode acontecer de novo e estamos nos cercando de todos os cuidados. Amanhã (hoje), a carga de energia é pesada. O ideal era não ter acontecido, mas foi melhor acontecer no feriado, com o consumo muito mais baixo", disse Resende.
Furnas é a geradora e transmissora da energia que abastece Rio de Janeiro, Espírito Santo e mais seis Estados.
O problema aconteceu na subestação da cidade de Cachoeira Paulista, em São Paulo, de onde partem linhas de transmissão para quatro subestações no Rio, responsáveis também pelo abastecimento do Espírito Santo. "Os consumidores prejudicados vão procurar as concessionárias e elas deverão nos procurar para negociar. A responsabilidade civil, na maior parte, é nossa", disse Resende.
"Houve uma falha de equipamento e os sensores acusaram um problema inexistente. O sistema elétrico é muito bem projetado para suprir falhas, mas não uma pane como essa. Não há como ter um sistema de segurança do sistema de segurança, é muito caro. Isso poderia inviabilizar o custo da energia", argumentou o engenheiro. v Resende disse que os sensores com problema são de última geração. Outra hipótese é que o equipamento tenha tido problemas por causa da umidade.
Inundação em Nova Iguaçu
No Rio, o apagão provocou sérios estragos no município de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. Com a volta da energia, houve pressão exagerada na tubulação da Estação de Guandu, responsável pelo abastecimento de água de toda a cidade. Comportas de escape foram abertas, o canal transbordou e 40 casas foram inundadas. Faltou água em bairros da zona oeste.
Os moradores do bairro Prados Verdes contaram que a água invadiu as casas em poucos minutos. "A rua virou uma praia", contou o carpinteiro Max dos Santos de Souza, de 36 anos. O filho de um ano e sete meses, Max Guilherme, passou duas horas em cima de um carro, enquanto a família tentava salvar móveis.
O presidente da Companhia Estadual de Águas e Esgoto, Aluísio Nunes, disse que a empresa não tem responsabilidade pelos estragos. "A Cedae está ajudando por solidariedade. As casas estão construídas em área irregular", disse Nunes. Segundo ele, a empresa está estudando se indenizará as famílias. O prefeito de Nova Iguaçu, Lindbergh Farias (PT), disse que vai acionar a Cedae.
Uma das opções é a ligação de usinas termelétricas da região para reforçar o suprimento de energia. As medidas emergenciais foram decididas em uma reunião realizada entre técnicos do Operador Nacional o Sistema Elétrico (ONS) e da empresa Furnas. A ministra acompanhou, por telefone, o andamento das discussões e as providências que foram adotadas.
O presidente de Furnas, José Pedro Rodrigues de Oliveira, garantiu que "não há risco de apagão no Rio e Espiríto Santo". "O sistema de Furnas está firmíssimo. Aliás, o que houve sábado não foi nem um apagão, mas sim uma interrupção no fornecimento de energia." Ele disse que equipes de Furnas estão trabalhando em tempo integral para descobrir a origem do problema, mas não deu um prazo para o fim da inspeção.
Falha
A interrupção no fornecimento de energia foi causada, segundo o diretor de Furnas, por uma falha nos sensores de proteção do sistema, que desligam automaticamente as linhas de transmissão em caso de curto-cicuito, tempestades fortes e raios. Os equipamentos, porém, desativaram duas linhas sem que qualquer problema tivesse ocorrido. Como uma terceira linha já estava fora de operação, por causa da baixa demanda de energia no primeiro dia do ano, sobrou apenas a quarta que, sobrecarregada, acabou desligando também. Neste momento, às 18h31, houve apagão nos dois Estados.
"O problema de ontem (sábado) foi o mais grave (de suspensão de transmissão de energia) no atual governo e é muito incômodo. Pode acontecer de novo e estamos nos cercando de todos os cuidados. Amanhã (hoje), a carga de energia é pesada. O ideal era não ter acontecido, mas foi melhor acontecer no feriado, com o consumo muito mais baixo", disse Resende.
Furnas é a geradora e transmissora da energia que abastece Rio de Janeiro, Espírito Santo e mais seis Estados.
O problema aconteceu na subestação da cidade de Cachoeira Paulista, em São Paulo, de onde partem linhas de transmissão para quatro subestações no Rio, responsáveis também pelo abastecimento do Espírito Santo. "Os consumidores prejudicados vão procurar as concessionárias e elas deverão nos procurar para negociar. A responsabilidade civil, na maior parte, é nossa", disse Resende.
"Houve uma falha de equipamento e os sensores acusaram um problema inexistente. O sistema elétrico é muito bem projetado para suprir falhas, mas não uma pane como essa. Não há como ter um sistema de segurança do sistema de segurança, é muito caro. Isso poderia inviabilizar o custo da energia", argumentou o engenheiro. v Resende disse que os sensores com problema são de última geração. Outra hipótese é que o equipamento tenha tido problemas por causa da umidade.
Inundação em Nova Iguaçu
No Rio, o apagão provocou sérios estragos no município de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. Com a volta da energia, houve pressão exagerada na tubulação da Estação de Guandu, responsável pelo abastecimento de água de toda a cidade. Comportas de escape foram abertas, o canal transbordou e 40 casas foram inundadas. Faltou água em bairros da zona oeste.
Os moradores do bairro Prados Verdes contaram que a água invadiu as casas em poucos minutos. "A rua virou uma praia", contou o carpinteiro Max dos Santos de Souza, de 36 anos. O filho de um ano e sete meses, Max Guilherme, passou duas horas em cima de um carro, enquanto a família tentava salvar móveis.
O presidente da Companhia Estadual de Águas e Esgoto, Aluísio Nunes, disse que a empresa não tem responsabilidade pelos estragos. "A Cedae está ajudando por solidariedade. As casas estão construídas em área irregular", disse Nunes. Segundo ele, a empresa está estudando se indenizará as famílias. O prefeito de Nova Iguaçu, Lindbergh Farias (PT), disse que vai acionar a Cedae.
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/362001/visualizar/
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