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Relatório do PS indica negligência
Indícios de negligência, imprudência e imperícia foram apontados na sindicância interna do Pronto-Socorro Municipal de Cuiabá (PSMC) para explicar a pane que resultou na morte de três pacientes da Unidade Intensiva de Tratamento (UTI/Adulto), no dia 05 de dezembro. A direção do PSMC; o responsável pelo projeto elétrico da UTI; o engenheiro responsável pelas obras; a equipe de manutenção e o plantão da UTI, seriam os responsáveis pelas ingerências.
O documento assinado pelo presidente da comissão de sindicância, Dionísio José Bochese Andreoni, e por outros três integrantes, foi entregue no dia 29 para a Polícia Civil e para o Ministério Público Estadual, que só avaliarão o conteúdo do documento depois do recesso de final de ano.
O secretário de Saúde de Cuiabá, Luiz Soares, ao contrário do que havia divulgado, preferiu seguir orientação de sua assessoria de imprensa e não marcou coletiva ou conversou com qualquer veículo de comunicação sobre o resultado dos trabalhos. Na sindicância os integrantes descreveram o que aconteceu no dia das mortes e qual foi o comportamento das pessoas que foram indicadas para resolver o problema. Segundo o relatório, somente 10 minutos depois que ocorreu a queda da energia, os funcionários da UTI avisaram a manutenção. Então, o bombeiro hidráulico Rubens Firmo foi chamado e sua primeira providência foi ligar o gerador de energia. O que não resolveu o problema. A energia circulava por todo o prédio, sua transmissão foi interrompida apenas na UTI. Enquanto isso, os plantonistas medicaram os pacientes, testaram os respiradores manuais e verificaram que a bateria das máquinas funcionavam. Trinta minutos se passaram e a solução não havia sido encontrada. Ao perceber sua impotência, Firmo resolveu pedir a ajuda do eletricista Benedito Ribeiro, que 20 minutos depois, descobriu por suposição o disjuntor da UTI desligado, dentro do quadro de distribuição de rede elétrica no Centro Cirúrgico, localização considerada inadequada para a rede que alimentava a UTI. O disjuntor foi desmontado, religado e a energia voltou.
O documento assinado pelo presidente da comissão de sindicância, Dionísio José Bochese Andreoni, e por outros três integrantes, foi entregue no dia 29 para a Polícia Civil e para o Ministério Público Estadual, que só avaliarão o conteúdo do documento depois do recesso de final de ano.
O secretário de Saúde de Cuiabá, Luiz Soares, ao contrário do que havia divulgado, preferiu seguir orientação de sua assessoria de imprensa e não marcou coletiva ou conversou com qualquer veículo de comunicação sobre o resultado dos trabalhos. Na sindicância os integrantes descreveram o que aconteceu no dia das mortes e qual foi o comportamento das pessoas que foram indicadas para resolver o problema. Segundo o relatório, somente 10 minutos depois que ocorreu a queda da energia, os funcionários da UTI avisaram a manutenção. Então, o bombeiro hidráulico Rubens Firmo foi chamado e sua primeira providência foi ligar o gerador de energia. O que não resolveu o problema. A energia circulava por todo o prédio, sua transmissão foi interrompida apenas na UTI. Enquanto isso, os plantonistas medicaram os pacientes, testaram os respiradores manuais e verificaram que a bateria das máquinas funcionavam. Trinta minutos se passaram e a solução não havia sido encontrada. Ao perceber sua impotência, Firmo resolveu pedir a ajuda do eletricista Benedito Ribeiro, que 20 minutos depois, descobriu por suposição o disjuntor da UTI desligado, dentro do quadro de distribuição de rede elétrica no Centro Cirúrgico, localização considerada inadequada para a rede que alimentava a UTI. O disjuntor foi desmontado, religado e a energia voltou.
Fonte:
Da Redação
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/362066/visualizar/
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