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Inocente pode passar reveillon preso
Mesmo com a Polícia Civil garantindo que ele é inocente em um crime no qual foi acusado, o pedreiro Carlito Lemes de Arruda, de 28 anos, continua preso na cadeia pública do Carumbé e corre o risco de passar a virada do ano atrás das grades. Ele está detido desde domingo, depois de ter sido espancado por policiais militares, que o obrigaram a confessar o que não havia feito.
Preso em flagrante por um crime que não cometeu, ele aguarda que a 15a Vara Criminal de Cuiabá aprecie o pedido de relaxamento de sua prisão. Carlito está preso desde domingo após ser acusado de latrocínio (roubo seguido de morte), crime que prevê uma pena mínima de 20 anos de cadeia.
Ao perceber o erro, através de depoimentos de mais testemunhas, o delegado João Bosco de Barros pediu que o rapaz fosse liberado. “O Carlitos não participou do assassinato do vendedor Wanderlei da Silva, no bairro Osmar Cabral”, explicou. Pelo crime, foi preso também João Carlos Martins Silva, de 22 anos, que confessou a autoria da execução e está no Carumbé.
Familiares de Carlito só souberam do erro pela imprensa e esperam que o pedreiro seja liberado até hoje para poder passar o reveillon em casa. Uma irmã disse que eles temem por represálias de policiais militares. Por isso, não querem comentar o assunto.
O delegado explicou que os dois foram autuados pela versão do boletim de ocorrência elaborado pela Polícia Militar. Conforme a ocorrência da PM, João Carlos e Carlito haviam confessado o assassinato de Wanderlei para roubá-lo.
O policial militar responsável pela prisão foi afastado de serviços de rua e está trabalhando no setor administrativo da Companhia Comunitária do bairro São João Del Rey.
Segundo o delegado, o depoimento de Adélio Francisco da Silva, de 33 anos, foi decisivo para consertar o erro, embora a polícia já tivesse exposto o inocente, fotografado e filmado pela imprensa.
“Não existiu latrocínio. O que houve foi o furto da carteira do Wanderlei, cerca de três horas antes do crime. O Carlito nem participou do furto, só estava próximo. Quem matou o Wanderlei foi João Carlos, que confessou o crime”, explicou. João Carlos alegou que matou Wanderlei depois de uma discussão por conta de uma partida de sinuca.
Preso em flagrante por um crime que não cometeu, ele aguarda que a 15a Vara Criminal de Cuiabá aprecie o pedido de relaxamento de sua prisão. Carlito está preso desde domingo após ser acusado de latrocínio (roubo seguido de morte), crime que prevê uma pena mínima de 20 anos de cadeia.
Ao perceber o erro, através de depoimentos de mais testemunhas, o delegado João Bosco de Barros pediu que o rapaz fosse liberado. “O Carlitos não participou do assassinato do vendedor Wanderlei da Silva, no bairro Osmar Cabral”, explicou. Pelo crime, foi preso também João Carlos Martins Silva, de 22 anos, que confessou a autoria da execução e está no Carumbé.
Familiares de Carlito só souberam do erro pela imprensa e esperam que o pedreiro seja liberado até hoje para poder passar o reveillon em casa. Uma irmã disse que eles temem por represálias de policiais militares. Por isso, não querem comentar o assunto.
O delegado explicou que os dois foram autuados pela versão do boletim de ocorrência elaborado pela Polícia Militar. Conforme a ocorrência da PM, João Carlos e Carlito haviam confessado o assassinato de Wanderlei para roubá-lo.
O policial militar responsável pela prisão foi afastado de serviços de rua e está trabalhando no setor administrativo da Companhia Comunitária do bairro São João Del Rey.
Segundo o delegado, o depoimento de Adélio Francisco da Silva, de 33 anos, foi decisivo para consertar o erro, embora a polícia já tivesse exposto o inocente, fotografado e filmado pela imprensa.
“Não existiu latrocínio. O que houve foi o furto da carteira do Wanderlei, cerca de três horas antes do crime. O Carlito nem participou do furto, só estava próximo. Quem matou o Wanderlei foi João Carlos, que confessou o crime”, explicou. João Carlos alegou que matou Wanderlei depois de uma discussão por conta de uma partida de sinuca.
Fonte:
Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/362098/visualizar/
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