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Israel revê política de destruição de casas palestinas
O exército israelense criou uma comissão especial para reconsiderar a efetividade de sua política de demolição de casas palestinas, tanto as efetuadas como represálias como aquelas que respondem a "necessidades táticas".
A comissão especial foi designada pelo chefe do Estado Maior do exército, o general Moshé Yaalon, informa nesta sexta-feira a edição eletrônica do jornal Haaretz.
Israel costuma praticar essa política desde 2002, segundo ano da Intifada de Al-Aqsa, e o faz como elemento dissuasório contra suicidas e milicianos, ou dentro do que considera "necessidades táticas" para proteger os assentamentos judaicos e base militares nos territórios ocupados.
O primeiro caso diz respeito sobretudo à Cisjordânia, de onde procede a maioria dos suicidas e milicianos que lançam ataques em território israelense e em estradas, e consiste em um castigo coletivo à família a fim de dissuadir possíveis atacantes.
Só entre o verão de 2002, quando Israel instaurou os castigos coletivos, e o verão de 2004, o exército demoliu na Cisjordânia ao redor de 270 casas familiares de palestinos, mas analistas militares consideram agora que seu único efeito foi o de perpetuar os sentimentos de revanche.
Um estudo do exército sobre os primeiros mil dias de Intifada indica que não há provas de que a demolição de casas tenha dissuadido atacantes, mas pelo contrário: geraram um aumento no número de ataques por parte das milícias.
O segundo caso de demolições, ou o que o exército denomina "demolições táticas", abarca a Faixa de Gaza, lugar de freqüentes operações militares e onde Israel efetuou maciças destruições de casas e campos de cultivo com o argumento de que amparam milicianos que atacam ao exército e as colônias.
Organizações de direitos humanos, instituições internacionais e a Autoridade Nacional Palestina denunciaram várias vezes essas demolições maciças.
Um recente relatório da Agência da ONU para os Refugiados Palestinos (UNRWA) calcula em mais de 2.500 as casas que o exército israelense demoliu na Faixa de Gaza, 1.600 delas só na cidade e no campo de refugiados de Rafah. O documento indica que as demolições israelenses deixaram sem teto pelo menos 25 mil palestinos de Gaza e outros 4 mil na Cisjordânia.
As últimas demolições ocorreram há duas semanas em uma operação do exército em Khan Yunes, na Faixa de Gaza. O exército abriu uma investigação sobre o caso porque os oficiais não tinham as autorizações necessárias dos altos comandantes.
A comissão especial foi designada pelo chefe do Estado Maior do exército, o general Moshé Yaalon, informa nesta sexta-feira a edição eletrônica do jornal Haaretz.
Israel costuma praticar essa política desde 2002, segundo ano da Intifada de Al-Aqsa, e o faz como elemento dissuasório contra suicidas e milicianos, ou dentro do que considera "necessidades táticas" para proteger os assentamentos judaicos e base militares nos territórios ocupados.
O primeiro caso diz respeito sobretudo à Cisjordânia, de onde procede a maioria dos suicidas e milicianos que lançam ataques em território israelense e em estradas, e consiste em um castigo coletivo à família a fim de dissuadir possíveis atacantes.
Só entre o verão de 2002, quando Israel instaurou os castigos coletivos, e o verão de 2004, o exército demoliu na Cisjordânia ao redor de 270 casas familiares de palestinos, mas analistas militares consideram agora que seu único efeito foi o de perpetuar os sentimentos de revanche.
Um estudo do exército sobre os primeiros mil dias de Intifada indica que não há provas de que a demolição de casas tenha dissuadido atacantes, mas pelo contrário: geraram um aumento no número de ataques por parte das milícias.
O segundo caso de demolições, ou o que o exército denomina "demolições táticas", abarca a Faixa de Gaza, lugar de freqüentes operações militares e onde Israel efetuou maciças destruições de casas e campos de cultivo com o argumento de que amparam milicianos que atacam ao exército e as colônias.
Organizações de direitos humanos, instituições internacionais e a Autoridade Nacional Palestina denunciaram várias vezes essas demolições maciças.
Um recente relatório da Agência da ONU para os Refugiados Palestinos (UNRWA) calcula em mais de 2.500 as casas que o exército israelense demoliu na Faixa de Gaza, 1.600 delas só na cidade e no campo de refugiados de Rafah. O documento indica que as demolições israelenses deixaram sem teto pelo menos 25 mil palestinos de Gaza e outros 4 mil na Cisjordânia.
As últimas demolições ocorreram há duas semanas em uma operação do exército em Khan Yunes, na Faixa de Gaza. O exército abriu uma investigação sobre o caso porque os oficiais não tinham as autorizações necessárias dos altos comandantes.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/362162/visualizar/
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