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Setor de Hotelaria cresceu 14% em 2004
Enfim, a rede hoteleira estadual fecha o ano com crescimento na taxa de ocupação. Em um comparativo com as médias de ocupação de 2003 com 2004, o incremento revela um percentual positivo de 14%, baseado no acumulado até novembro. Em 2002, a média de ocupação era de 50% dos leitos disponíveis, em 2003, o índice caiu para 42% e em 2004 atinge a melhor média dos últimos dois anos, com 57% de ocupação.
O presidente do Sindicato dos Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares do Estado, Luiz Carlos Nigro, destaca que "mesmo com a expansão da rede, aumentando a oferta de leitos, o setor fecha com crescimento. O turismo de negócios foi o responsável por esta recuperação", aponta.
Nigro destaca que até novembro, a taxa de ocupação oscilou entre 54% a 59%, "mas a média deste ano é de 57%, o que resulta neste incremento de 14% em relação a média de 42% em 2003", frisa.
Nigro relembra que durante o primeiro semestre a procura por leitos foi fraca, "mas precisamente até maio". Segundo o presidente, o arranque veio partir de julho, "quando os eventos na cidade aumentaram e congregaram grandes públicos", explica.
No histórico do Sindicato, sete eventos foram realizados de março a abril deste ano, sendo o de maior público, a festa do Pantanal, com visitação estimada em 150 mil pessoas, porém, maioria originada da Capital.
De junho a novembro, Cuiabá sediou 15 eventos, entre eles a 56ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), com participação de 15 mil pessoas e o Amazontech, que trouxe à Capital três mil visitantes. "Foi um ano muito bom, mesmo com pico a partir do segundo semestre".
Nigro destaca que o turismo, seja de lazer - "ainda muito fraco no Estado" - ou de negócios, é a forma de divisão de renda mais democrática que há. "É um dinheiro novo que é injetado na economia e que chega para hotéis, bares, restaurantes, boates, shoppings, taxistas, transportes coletivos, gera contratações temporárias e o melhor, deixa um dinheiro que não estava aqui", argumenta. Segundo cálculos de Nigro, cada turista gasta em média cerca de R$ 250 a R$ 300 por dia, com hospedagem, alimentação, transporte, lazer e compras, ou seja, a grosso modo, um evento que reuniu 15 mil pessoas de fora, pode ter injetado na economia local cerca de R$ 450 mil", analisa Nigro.
"Gosto sempre de fazer esta comparação com o agronegócio. Na verdade ele gera muitos eventos, mas a atividade em si, gera divisas para outros estados e países, dos quais nossos produtores adquirem insumos. Os dividendos locais são menores, se comparados ao que o turismo deixa", completa. A grande vedete, "é o turismo de negócio", frisa.
De dezembro a março, Mato Grosso registra uma baixa temporada para o setor. "Afinal, tudo no Brasil começa depois do carnaval e como esta data começa mais cedo em 2005, creio que será um ano em que a movimentação terá início rápido, mantendo o setor aquecido", prevê.
O presidente do Sindicato dos Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares do Estado, Luiz Carlos Nigro, destaca que "mesmo com a expansão da rede, aumentando a oferta de leitos, o setor fecha com crescimento. O turismo de negócios foi o responsável por esta recuperação", aponta.
Nigro destaca que até novembro, a taxa de ocupação oscilou entre 54% a 59%, "mas a média deste ano é de 57%, o que resulta neste incremento de 14% em relação a média de 42% em 2003", frisa.
Nigro relembra que durante o primeiro semestre a procura por leitos foi fraca, "mas precisamente até maio". Segundo o presidente, o arranque veio partir de julho, "quando os eventos na cidade aumentaram e congregaram grandes públicos", explica.
No histórico do Sindicato, sete eventos foram realizados de março a abril deste ano, sendo o de maior público, a festa do Pantanal, com visitação estimada em 150 mil pessoas, porém, maioria originada da Capital.
De junho a novembro, Cuiabá sediou 15 eventos, entre eles a 56ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), com participação de 15 mil pessoas e o Amazontech, que trouxe à Capital três mil visitantes. "Foi um ano muito bom, mesmo com pico a partir do segundo semestre".
Nigro destaca que o turismo, seja de lazer - "ainda muito fraco no Estado" - ou de negócios, é a forma de divisão de renda mais democrática que há. "É um dinheiro novo que é injetado na economia e que chega para hotéis, bares, restaurantes, boates, shoppings, taxistas, transportes coletivos, gera contratações temporárias e o melhor, deixa um dinheiro que não estava aqui", argumenta. Segundo cálculos de Nigro, cada turista gasta em média cerca de R$ 250 a R$ 300 por dia, com hospedagem, alimentação, transporte, lazer e compras, ou seja, a grosso modo, um evento que reuniu 15 mil pessoas de fora, pode ter injetado na economia local cerca de R$ 450 mil", analisa Nigro.
"Gosto sempre de fazer esta comparação com o agronegócio. Na verdade ele gera muitos eventos, mas a atividade em si, gera divisas para outros estados e países, dos quais nossos produtores adquirem insumos. Os dividendos locais são menores, se comparados ao que o turismo deixa", completa. A grande vedete, "é o turismo de negócio", frisa.
De dezembro a março, Mato Grosso registra uma baixa temporada para o setor. "Afinal, tudo no Brasil começa depois do carnaval e como esta data começa mais cedo em 2005, creio que será um ano em que a movimentação terá início rápido, mantendo o setor aquecido", prevê.
Fonte:
Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/362233/visualizar/
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