Israel solta 159 presos palestinos, mas ANP pede mais libertações
Em declarações à imprensa, Abu Mazen disse que respeita cada libertação de presos feita, mas precisa de um processo sério para a libertação dos cerca de sete mil palestinos que cumprem penas de prisão em presídios e centros de detenção israelenses.
"Estamos agradecidos pela libertação dos palestinos, mas esperamos que sejam libertados aqueles prisioneiros que estão há muito tempo em prisões israelenses", acrescentou Abu Mazen.
O líder palestino declarou no sábado, no primeiro dia da campanha eleitoral para as eleições presidenciais de 9 de janeiro, que a libertação dos presos palestinos era uma prioridade.
Abu Mazen exigiu que Israel libertasse Marwan Barghouti, secretário-geral do Fatah, condenado a cumprir cinco penas de prisão perpétua pela morte de cinco israelenses em ataques perpetrados pelo braço armado do grupo.
Por sua vez, o primeiro-ministro palestino, Ahmed Qorei (Abu Alá) afirmou estar contente com a libertação de presos palestinos. Porém, acrescentou:
"Pedimos que libertem a todos, especialmente os presos políticos e os que estão há muito tempo na prisão".
As autoridades israelenses soltaram nesta segunda-feira 159 palestinos, 109 deles considerados presos de segurança, segundo uma resolução do Executivo aprovada recentemente.
Os prisioneiros são ativistas da Intifada contra a ocupação israelense na Cisjordânia e em Gaza que participaram de ataques contra alvos israelenses que não causaram vítimas.
Fontes do governo israelense informaram que a libertação dos palestinos é só um gesto de reciprocidade para com o presidente do Egito, Hosni Mubarak, dada a libertação do israelense Azzam Azzam, solto há três semanas pelo Egito.
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