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Famílias procuram notícias sobre turistas na Ásia
Famílias do mundo inteiro procuram ansiosas por notícias dos parentes nesta segunda-feira, depois que uma tsunami (série de ondas gigantes) atingiu praias e bares dos centros turísticos mais populares da Ásia, matando milhares de pessoas e isolando muitas outras.
Há pouca informação sobre o destino de milhares de estrangeiros pegos pelas paredes de água que correram pelo Oceano Índico e bateram em áreas costeiras da Tailândia, Sri Lanka, Malásia, Índia e Maldivas, matando mais de 23 mil. "Minha irmã está com o marido nas Maldivas. Estamos muito preocupados. Vamos rezar para que Deus olhe por todos os envolvidos," disse Nikkie Robinson, de Dover, na Inglaterra, à Sky News.
A onda matou 70 turistas estrangeiros no Sri Lanka, incluindo pelo menos nove japoneses, disse a direção de turismo do Estado. O general S. Kalaiselvam, diretor do órgão responsável pelo turismo, disse que as impressões digitais dos corpos estão sendo analisadas para identificação.
Autoridades do Sri Lanka disseram antes que equipes de resgate encontraram os corpos de 22 pessoas que podem ser japoneses que faziam um safári no parque nacional Yala. Autoridades japonesas tinham poucas informações.
Imagens na televisão mostraram pessoas aterrorizadas se refugiando em telhados, enquanto carros e outros destroços eram levados pela força da água pelas ruas. Turistas feridos, muitos vestindo apenas roupa de banho, foram levados para helicópteros de resgate em macas improvisadas. Sobreviventes disseram que há falta de água e comida.
Os telefonemas de parentes do mundo inteiro lotaram linhas de emergência estabelecidas por ministérios estrangeiros e operadores de turismo. As comunicações foram prejudicadas por linhas de telefones danificadas.
"Eu estava sentado no primeiro andar de um bar, não muito longe da praia, vendo cricket", disse o turista australiano Stephen Dicks, 42, em Phuket, na Tailândia. "E de repente todas estas pessoas vieram gritando da praia. Olhei e vi uma grande parede de água vindo pela rua. Inundou completamente o chão do meu bar, e graças a Deus eu estava em cima."
Autoridades tailandesas disseram que ainda não se sabe quantas das 392 vítimas registradas são turistas, mas uma autoridade de saúde disse que 80% são estrangeiros. Agentes de viagem britânicos disseram que vôos fretados que levariam turistas para as áreas devastadas vão patir vazios para resgatar sobreviventes.
Crianças paralisadas
A televisão japonesa mostrou sobreviventes feridos em Phuket, um dos principais centros turísticos da Ásia, que estava lotado de estrangeiros passando as férias de fim de ano. "Eu tentei correr, mas meus filhos estavam tão assustados que não conseguiam se mexer. Eu não conseguia fugir", disse um homem à Fuji TV.
Lothar Boese, alemão que tem uma loja de jóias em Phuket, estava vistoriando o negócio destruído. Os produtos foram arrastados pela água, que deixou uma camada de lama sobre o chão. "Estou devastado pelo o que aconteceu. Nunca tinha visto algo assim antes. Perdemos tudo", disse Boese.
No Japão, agências do governo e organizações emitiram números diferentes sobre cidadãos desaparecidos. O Ministério do Exterior disse que estava verificando a localização de cerca de 40 japoneses desaparecidos na região, incluindo um diplomata na Tailândia e seu filho, disse a televisão pública NHK.
O Ministério do Transporte disse que agências de viagens não conseguiram entrar em contato com 25 dos mais de 1,3 mil japoneses que visitavam a região em grupos organizados.
Uma agência de turismo da Coréia do Sul disse que nove pessoas enviadas pra Koh Phi Phi, ilha no sul da Tailândia, estão desaparecidas. "Estamos recebendo muitas chamadas de famílias que não ouviram sobre eles", disse Kim Jin-kook, chefe de relações púbicos da Hana Tours.
Preocupação mundial
As tsunamis mataram dois cidadãos norte-americanos no Sri Lanka e um na Tailândia, disse o porta-voz do Departamento de Estado, Noel Clay. O porta-voz do ministério do Exterior da Bélgica, Francois Dumont, disse que dois belgas morreram em Phuket e 17 estão desaparecidos. A mídia belga disse que os mortos são uma mulher de 60 anos e um bebê.
Dois dinamarqueses, dois suecos, um neozelandês e um turista de Taiwan morreram, disseram autoridades. Seis australianos estão desaparecidos, disse a repórteres o ministro do Exterior, Alexander Downer.
Segundo a BBC, o embaixador britânico na Tailândia, David Fall, disse que um cidadão do país morreu. O ministro do Exterior da Itália, Gianfranco Fini, disse que diversos turistas italianos estão desaparecidos e alguns ficaram feridos.
O secretário do Exterior da Grã-Bretanha, Jack Straw, disse que diplomatas estão fazendo tudo o que podem, mas a comunicação foi cortada.
O Japão mandou uma equipe médica de emergência e equipamento para Sri Lanka na segunda-feira, e a França disse que fará o mesmo.
Ministérios do Exterior de diversos países disseram que diplomatas estão indo a Phuket para ajudar os turistas.
Há pouca informação sobre o destino de milhares de estrangeiros pegos pelas paredes de água que correram pelo Oceano Índico e bateram em áreas costeiras da Tailândia, Sri Lanka, Malásia, Índia e Maldivas, matando mais de 23 mil. "Minha irmã está com o marido nas Maldivas. Estamos muito preocupados. Vamos rezar para que Deus olhe por todos os envolvidos," disse Nikkie Robinson, de Dover, na Inglaterra, à Sky News.
A onda matou 70 turistas estrangeiros no Sri Lanka, incluindo pelo menos nove japoneses, disse a direção de turismo do Estado. O general S. Kalaiselvam, diretor do órgão responsável pelo turismo, disse que as impressões digitais dos corpos estão sendo analisadas para identificação.
Autoridades do Sri Lanka disseram antes que equipes de resgate encontraram os corpos de 22 pessoas que podem ser japoneses que faziam um safári no parque nacional Yala. Autoridades japonesas tinham poucas informações.
Imagens na televisão mostraram pessoas aterrorizadas se refugiando em telhados, enquanto carros e outros destroços eram levados pela força da água pelas ruas. Turistas feridos, muitos vestindo apenas roupa de banho, foram levados para helicópteros de resgate em macas improvisadas. Sobreviventes disseram que há falta de água e comida.
Os telefonemas de parentes do mundo inteiro lotaram linhas de emergência estabelecidas por ministérios estrangeiros e operadores de turismo. As comunicações foram prejudicadas por linhas de telefones danificadas.
"Eu estava sentado no primeiro andar de um bar, não muito longe da praia, vendo cricket", disse o turista australiano Stephen Dicks, 42, em Phuket, na Tailândia. "E de repente todas estas pessoas vieram gritando da praia. Olhei e vi uma grande parede de água vindo pela rua. Inundou completamente o chão do meu bar, e graças a Deus eu estava em cima."
Autoridades tailandesas disseram que ainda não se sabe quantas das 392 vítimas registradas são turistas, mas uma autoridade de saúde disse que 80% são estrangeiros. Agentes de viagem britânicos disseram que vôos fretados que levariam turistas para as áreas devastadas vão patir vazios para resgatar sobreviventes.
Crianças paralisadas
A televisão japonesa mostrou sobreviventes feridos em Phuket, um dos principais centros turísticos da Ásia, que estava lotado de estrangeiros passando as férias de fim de ano. "Eu tentei correr, mas meus filhos estavam tão assustados que não conseguiam se mexer. Eu não conseguia fugir", disse um homem à Fuji TV.
Lothar Boese, alemão que tem uma loja de jóias em Phuket, estava vistoriando o negócio destruído. Os produtos foram arrastados pela água, que deixou uma camada de lama sobre o chão. "Estou devastado pelo o que aconteceu. Nunca tinha visto algo assim antes. Perdemos tudo", disse Boese.
No Japão, agências do governo e organizações emitiram números diferentes sobre cidadãos desaparecidos. O Ministério do Exterior disse que estava verificando a localização de cerca de 40 japoneses desaparecidos na região, incluindo um diplomata na Tailândia e seu filho, disse a televisão pública NHK.
O Ministério do Transporte disse que agências de viagens não conseguiram entrar em contato com 25 dos mais de 1,3 mil japoneses que visitavam a região em grupos organizados.
Uma agência de turismo da Coréia do Sul disse que nove pessoas enviadas pra Koh Phi Phi, ilha no sul da Tailândia, estão desaparecidas. "Estamos recebendo muitas chamadas de famílias que não ouviram sobre eles", disse Kim Jin-kook, chefe de relações púbicos da Hana Tours.
Preocupação mundial
As tsunamis mataram dois cidadãos norte-americanos no Sri Lanka e um na Tailândia, disse o porta-voz do Departamento de Estado, Noel Clay. O porta-voz do ministério do Exterior da Bélgica, Francois Dumont, disse que dois belgas morreram em Phuket e 17 estão desaparecidos. A mídia belga disse que os mortos são uma mulher de 60 anos e um bebê.
Dois dinamarqueses, dois suecos, um neozelandês e um turista de Taiwan morreram, disseram autoridades. Seis australianos estão desaparecidos, disse a repórteres o ministro do Exterior, Alexander Downer.
Segundo a BBC, o embaixador britânico na Tailândia, David Fall, disse que um cidadão do país morreu. O ministro do Exterior da Itália, Gianfranco Fini, disse que diversos turistas italianos estão desaparecidos e alguns ficaram feridos.
O secretário do Exterior da Grã-Bretanha, Jack Straw, disse que diplomatas estão fazendo tudo o que podem, mas a comunicação foi cortada.
O Japão mandou uma equipe médica de emergência e equipamento para Sri Lanka na segunda-feira, e a França disse que fará o mesmo.
Ministérios do Exterior de diversos países disseram que diplomatas estão indo a Phuket para ajudar os turistas.
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/362298/visualizar/
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