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Segunda - 27 de Dezembro de 2004 às 06:59
Por: Patricia Neves

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Mais uma vez o número de vítimas fatais nas rodovias federais de Mato Grosso cresceu, em 26%, se comparado ao ano passado. De janeiro a novembro morreram 201 pessoas em 2.873 acidentes, enquanto no ano passado 159 perderam suas vidas em acidentes. Os dados fazem parte de um levantamento realizado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Muito mais que estatísticas, cada número representa uma tragédia familiar. Infelizmente, fatores como o excesso de velocidade, direção perigosa e imprudência de motoristas, faz com que esses casos não parem de crescer. Com o período de festas natalinas, a triste estatística deve aumentar ainda mais.

Uma recente pesquisa divulgada pela coordenação do programa Redução de Acidentes SOS Estradas prevê que pelo menos 4 mil pessoas morram durante 90 dias compreendidos entre festas de fim de ano e Carnaval, no Brasil. Outras 2,8 mil devem sofrer lesões graves podendo morrer nas dependências hospitalares. A estimativa do Ministério da Saúde é de que foram gastos este ano cerca de R$ 200 mi com as vítimas de acidentes em todo o País, dinheiro que poderia ser revertido em projetos para combate a uma série de doenças.

O número previsto de feridos é alarmante: 13 mil. E o número de acidentes deve alcançar os 70 mil.

Apesar das inúmeras campanhas e alertas da Polícia Rodoviária Federal (PRF) muitos motoristas não respeitam regras básicas de trânsito, principalmente, em áreas perigosas como os trechos compreendidos entre o Trevo do Lagarto (saída de Várzea Grande ) até a cidade de Jangada. Outro ponto é que começa alguns quilômetros depois de Jangada até Diamantino.

O superintendente da Polícia Rodoviária Federal, inspetor Clarindo Ferreira da Silva, admite que existe uma demanda grande de efetivo para a corporação, o que prejudica a fiscalização de cerca de 3,8 mil quilômetros de rodovias que cortam o Estado. Porém, ele pondera que, sem a conscientização de cada motorista, é muito difícil conseguir baixar os números.

Silva citou ainda que muitos motoristas com carteiras emitidas recentemente pegam as estradas no final do ano. A falta de experiência em vias onde a velocidade é alta pode representar tragédias.




Fonte: A Gazeta

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