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Crise no setor e vinícolas avisam que vai sobrar uva
Mesmo que festeje a conquista de 1,2 mil medalhas em concursos internacionais nos últimos cinco anos, a indústria encontrou limites para sua produção, impostos pela queda na comercialização, pela participação crescente dos importados no mercado interno e por um estoque de 280 milhões de litros, equivalente a uma safra inteira, em suas cantinas. Diante do quadro, avisa que não vai absorver todos os 600 milhões de quilos de uva que seus fornecedores começam a colher na segunda quinzena de janeiro, um volume 8% superior ao de 2004 e com características de supersafra.
Em Bento Gonçalves, o diretor superintendente da Vinhos Salton, Antônio Agostinho Salton, informa que a empresa, uma das maiores do setor, é uma das que não vão comprar toda a oferta. "Não temos espaço suficiente", justifica. Durante 2004, a Salton processou 20 milhões de quilos de uva, 1,8 milhão de quilos acima da previsão inicial, recorrendo até a tanques alugados para guardar o vinho. A Cooperativa Vinícola Aurora vai receber toda a produção de seus associados e transformar em bebida 40 milhões de quilos de uva. "Mas temos características diferentes das de uma empresa", explica o diretor de marketing Alem Guerra.
Acuados, os agricultores temem ficar com o prejuízo de vender a fruta a um preço muito baixo ou de vê-la apodrecendo nos parreirais. "O preço mínimo de R$ 0,42 o quilo não paga o custo de produção, que é de R$ 0,44 o quilo", lamenta a presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Bento Gonçalves, Inês Sagherazzi Bettoni.
Em Bento Gonçalves, o diretor superintendente da Vinhos Salton, Antônio Agostinho Salton, informa que a empresa, uma das maiores do setor, é uma das que não vão comprar toda a oferta. "Não temos espaço suficiente", justifica. Durante 2004, a Salton processou 20 milhões de quilos de uva, 1,8 milhão de quilos acima da previsão inicial, recorrendo até a tanques alugados para guardar o vinho. A Cooperativa Vinícola Aurora vai receber toda a produção de seus associados e transformar em bebida 40 milhões de quilos de uva. "Mas temos características diferentes das de uma empresa", explica o diretor de marketing Alem Guerra.
Acuados, os agricultores temem ficar com o prejuízo de vender a fruta a um preço muito baixo ou de vê-la apodrecendo nos parreirais. "O preço mínimo de R$ 0,42 o quilo não paga o custo de produção, que é de R$ 0,44 o quilo", lamenta a presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Bento Gonçalves, Inês Sagherazzi Bettoni.
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/362382/visualizar/
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