Repórter News - reporternews.com.br
Melhores & Piores 2004: Globo derrota concorrência
Pelo 15º ano consecutivo, o noticiário de televisão TV Press convocou editores de mais de 50 cadernos de televisão de todas as regiões do país para elegerem os Melhores & Piores de 2004.
Prestes a completar 40 anos de existência, a Globo volta a abrir larga vantagem sobre a concorrência ao ganhar 25 das 31 categorias da mais abrangente eleição sobre o universo televisivo nacional.
Este ano, a votação no segmento de teledramaturgia foi bastante equilibrada. Em vez de consagrar uma única produção, como foi o caso de Mulheres Apaixonadas, de Manoel Carlos, em 2003, três novelas disputaram a preferência dos editores: Cabocla, das estreantes Edilene e Edmara Barbosa, filhas de Benedito Ruy Barbosa, Da Cor do Pecado, do também novato João Emanuel Carneiro, e Senhora do Destino, do veterano Aguinaldo Silva. Numa demonstração desse equilíbrio, cada novela ganhou três categorias.
Em ano de eleições, Olimpíadas e intermináveis conflitos internacionais, a Globo também "sobrou" no segmento telejornalismo. A emissora foi indicada como "melhor" em sete das oito categorias. Faltou só "Melhor Programa de Entrevistas", que ficou com o Provocações, da TV Cultura, comandado por Antônio Abujamra.
E, na linha de shows, a Globo também fez a festa. Ganhou oito das 11 categorias, confirmando a hegemonia de programas como o Altas Horas como "Melhor Programa de Auditório" e o Casseta & Planeta, Urgente! como "Melhor Humorístico".
Mas também quem fez bonito na eleição de 2004 foi a MTV. A emissora musical alcançou o segundo lugar no "ranking" do Melhores & Piores ao ser considerada a "melhor" em três categorias: "Melhor Programa Esportivo" para o Rock Gol, "Melhor Programa Musical" para o Acústico MTV e "Melhor Game-show" para o Vida de Solteiro.
Com isso, o SBT, tradicional vice-líder da votação, caiu para o terceiro lugar. Este ano, a emissora de Sílvio Santos fez por merecer apenas duas premiações: "Melhor Série Internacional" para a norte-americana Friends e "Melhor Apresentadora" para Mônica Waldvogel, do Dois a Um. Em contrapartida, foi considerada a "pior" em seis.
Mas há uma relação entre as emissoras mais assistidas e as mais votadas. Por isso, Band, Rede TV!, Cultura e Rede Brasil só amealharam mais votos como "melhor" em uma única categoria cada. Elas ganharam, respectivamente, os títulos de "Melhor Novela Estrangeira" para a portuguesa Morangos com Açúcar; "Melhor Humorístico" para o Pânico na TV, versão televisiva para o programa Pânico, da Rádio Jovem Pan; "Melhor Programa de Entrevistas" para o Provocações, comandado por Antônio Abujamra; e "Melhor Programa Jornalístico" para o Observatório da Imprensa, ancorado pelo jornalista Alberto Dinnes.
Mas, se a discreta MTV surpreendeu na eleição do "Melhores & Piores" de 2004, a ambiciosa Record decepcionou. No ano em que propalou sua escalada rumo à vice-liderança no Ibope, a emissora foi indicada como "pior" em sete categorias. Só na área de teledramaturgia, a votação elegeu a pretensiosa Metamorphoses como a pior produção do ano. Ao todo, foram cinco "premiações": "Pior Novela", "Pior Ator" para Ricardo Macchi, "Pior Atriz" para Vanessa Lóes, "Pior Autor" para Arlette Siaretta e Letícia Dornelles e "Pior Diretor" para Tizuka Yamasaki. Ou seja, a emissora levou o título de "pior" em todas as categorias que disputou.
Além das tradicionais categorias do "Melhores & Piores" na teledramaturgia, na linha de shows e no telejornalismo, o noticiário TV Press promove também a eleição do "Momento Bizarro" e do "Mala Pesada" do ano na tevê brasileira.
Por uma triste coincidência, o "Mala Pesada" de 2004 também pertence ao "cast" da Record: Tom Cavalcante. Em seu novo programa, o Show do Tom, o humorista fez de tudo para angariar a simpatia do público. Até cair no ridículo de cantar para cachorros. O animal que resistisse aos trinados do apresentador sem soltar quaisquer latidos ganhava um prêmio.
E, por falar em ridículo, o apresentador da Rede TV!, João Kléber, que venceu a categoria "Momento Bizarro" graças ao deprimente Teste de Fidelidade, já deveria ser considerado "hors-concours". Afinal, este ano, ele colecionou também os títulos de "Pior Apresentador" e "Pior Humorístico" para o Eu Vi Na TV.
No início do ano, quando estreou o vespertino Tarde Quente, da Rede TV!, João Kléber estreou também um novo visual: roupas "fashion" e cabelinho gomalinado. O que, porém, deveria ser mesmo "repaginado" é o seu Teste de Fidelidade, sempre tosco e sensacionalista. Simplesmente lamentável.
Prestes a completar 40 anos de existência, a Globo volta a abrir larga vantagem sobre a concorrência ao ganhar 25 das 31 categorias da mais abrangente eleição sobre o universo televisivo nacional.
Este ano, a votação no segmento de teledramaturgia foi bastante equilibrada. Em vez de consagrar uma única produção, como foi o caso de Mulheres Apaixonadas, de Manoel Carlos, em 2003, três novelas disputaram a preferência dos editores: Cabocla, das estreantes Edilene e Edmara Barbosa, filhas de Benedito Ruy Barbosa, Da Cor do Pecado, do também novato João Emanuel Carneiro, e Senhora do Destino, do veterano Aguinaldo Silva. Numa demonstração desse equilíbrio, cada novela ganhou três categorias.
Em ano de eleições, Olimpíadas e intermináveis conflitos internacionais, a Globo também "sobrou" no segmento telejornalismo. A emissora foi indicada como "melhor" em sete das oito categorias. Faltou só "Melhor Programa de Entrevistas", que ficou com o Provocações, da TV Cultura, comandado por Antônio Abujamra.
E, na linha de shows, a Globo também fez a festa. Ganhou oito das 11 categorias, confirmando a hegemonia de programas como o Altas Horas como "Melhor Programa de Auditório" e o Casseta & Planeta, Urgente! como "Melhor Humorístico".
Mas também quem fez bonito na eleição de 2004 foi a MTV. A emissora musical alcançou o segundo lugar no "ranking" do Melhores & Piores ao ser considerada a "melhor" em três categorias: "Melhor Programa Esportivo" para o Rock Gol, "Melhor Programa Musical" para o Acústico MTV e "Melhor Game-show" para o Vida de Solteiro.
Com isso, o SBT, tradicional vice-líder da votação, caiu para o terceiro lugar. Este ano, a emissora de Sílvio Santos fez por merecer apenas duas premiações: "Melhor Série Internacional" para a norte-americana Friends e "Melhor Apresentadora" para Mônica Waldvogel, do Dois a Um. Em contrapartida, foi considerada a "pior" em seis.
Mas há uma relação entre as emissoras mais assistidas e as mais votadas. Por isso, Band, Rede TV!, Cultura e Rede Brasil só amealharam mais votos como "melhor" em uma única categoria cada. Elas ganharam, respectivamente, os títulos de "Melhor Novela Estrangeira" para a portuguesa Morangos com Açúcar; "Melhor Humorístico" para o Pânico na TV, versão televisiva para o programa Pânico, da Rádio Jovem Pan; "Melhor Programa de Entrevistas" para o Provocações, comandado por Antônio Abujamra; e "Melhor Programa Jornalístico" para o Observatório da Imprensa, ancorado pelo jornalista Alberto Dinnes.
Mas, se a discreta MTV surpreendeu na eleição do "Melhores & Piores" de 2004, a ambiciosa Record decepcionou. No ano em que propalou sua escalada rumo à vice-liderança no Ibope, a emissora foi indicada como "pior" em sete categorias. Só na área de teledramaturgia, a votação elegeu a pretensiosa Metamorphoses como a pior produção do ano. Ao todo, foram cinco "premiações": "Pior Novela", "Pior Ator" para Ricardo Macchi, "Pior Atriz" para Vanessa Lóes, "Pior Autor" para Arlette Siaretta e Letícia Dornelles e "Pior Diretor" para Tizuka Yamasaki. Ou seja, a emissora levou o título de "pior" em todas as categorias que disputou.
Além das tradicionais categorias do "Melhores & Piores" na teledramaturgia, na linha de shows e no telejornalismo, o noticiário TV Press promove também a eleição do "Momento Bizarro" e do "Mala Pesada" do ano na tevê brasileira.
Por uma triste coincidência, o "Mala Pesada" de 2004 também pertence ao "cast" da Record: Tom Cavalcante. Em seu novo programa, o Show do Tom, o humorista fez de tudo para angariar a simpatia do público. Até cair no ridículo de cantar para cachorros. O animal que resistisse aos trinados do apresentador sem soltar quaisquer latidos ganhava um prêmio.
E, por falar em ridículo, o apresentador da Rede TV!, João Kléber, que venceu a categoria "Momento Bizarro" graças ao deprimente Teste de Fidelidade, já deveria ser considerado "hors-concours". Afinal, este ano, ele colecionou também os títulos de "Pior Apresentador" e "Pior Humorístico" para o Eu Vi Na TV.
No início do ano, quando estreou o vespertino Tarde Quente, da Rede TV!, João Kléber estreou também um novo visual: roupas "fashion" e cabelinho gomalinado. O que, porém, deveria ser mesmo "repaginado" é o seu Teste de Fidelidade, sempre tosco e sensacionalista. Simplesmente lamentável.
Fonte:
TV Press
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/362412/visualizar/
Comentários