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Economia
Sábado - 25 de Dezembro de 2004 às 11:14
Por: Joana Dantas

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Tumulto no Centro e no Shopping Popular, estacionamento lotado nos supermercados, fila nas grandes lojas de departamento. O último dia para as compras de Natal só foi diferente nos três shopping-centers de Cuiabá, onde os corredores não tinham tanto movimento e algumas lojas se mantiveram praticamente vazias pela manhã. Mesmo assim, os lojistas afirmaram que as vendas estavam boas, mas não dentro das expectativas.

Em frente ao Camelô, os carros disputavam cada pedacinho do estacionamento.

Dentro do barracão, as pessoas se esbarravam nos pequenos corredores, a maioria delas comprando brinquedos.

Com o filho no colo, o engenheiro Gilson Costa Passos, 30 anos, percorria as barracas procurando um presente do menino e pechinchando preço.

"Desde ontem (quinta-feira) estou comprando presentes. Deixei para última hora porque não moro aqui", afirmou o engenheiro.

A funcionária pública federal Nadia Falcão disse que por preguiça somada a falta de tempo, preferiu comprar no último dia antes do Natal.

"A gente sempre vai adiando, e acaba comprando no último dia mesmo", observou Nádia.

Apesar do grande movimento, os ambulantes do Camelô estavam desanimados com as vendas. Grande parte das barracas não tinha vendido nem a metade do estoque.

No Centro Histórico de Cuiabá, o fluxo de pessoas era intenso, todas com uma ou mais sacolas nas mãos.

"Esperamos que esta sexta-feira consiga recuperar a semana inteira de vendas moderadas. A frustração é que contávamos com recorde em vendas, mas pelo volume já comercializado isso não deve acontecer, no máximo vamos empatar com o ano passado", frisou o gerente de uma grande loja de calçados do centro, Vanderlei Xavier.

Na Riachuelo, os clientes tiveram de ter paciência. A permanência nas filas era de no mínimo 30 minutos.

"Estou aqui há 15 minutos e pelo que vejo vou ficar outros 15 minutos", resignou a consumidora Mirani Alcântara, 31 anos, garantindo não se incomodar com a fila e o tumulto porque já sabe que compras de última hora é sempre desse jeito.

"Se pudesse teria vindo comprar antes, mas não tive tempo, o jeito é ter paciência", disse.

Os lojistas dos shopping-centers apostavam numa reação no fim da tarde.

Nos supermercados, quem deixou para última hora teve dificuldade apenas na hora do pagamento, os estabelecimentos não deixaram faltar produtos nas prateleiras.




Fonte: Folha do Estado

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