EUA querem médicos virtuais em ambulâncias

Pesquisadores estão estudando como colocar ¿médicos virtuais¿ nas ambulâncias dos Estados Unidos, sobretudo nas que trafegam em regiões menos habitadas. O principal obstáculo seria aprimorar as comunicações, obstruídas por montanhas, vales, mau tempo e longas distâncias. ¿Isso sempre parece atrapalhar quando temos um paciente crítico e precisamos, realmente, falar com o médico¿, explica Jim Effinger, um paramédico com 23 anos de experiência na área rural da do estado da Pensilvânia.

O centro de pesquisa naval dos Estados Unidos já desenvolveu uma tecnologia chamada First Responder Emergency Communications-Mobile (em tradução livre, primeira resposta de emergência em comunicação móvel), que deve ser aplicado inicialmente em campos de batalha. O ¿FREC-M¿ utiliza um satélite marítimo internacional e freqüências variadas para compensar falhas de comunicação.

Por meio do FREC-M, os sinais vitais do paciente e outros dados são transmitidos em tempo real para o hospital mais próximo, onde os médicos podem tanto instruir os paramédicos como preparar a sala para tratamento da vítima, assim que ela chegar. Um FREC-M custaria cerca de US$ 250 mil, mais do que o tripo do valor de uma ambulância mediana. Mike Shanafelt, consultor sênior do projeto, acredita que os hospitais não estão dispostos a efetuar tal investimento antes que o disposition comprove seu valor no campo.