Repórter News - reporternews.com.br
Óbito no Trabalho: Empresas terceirizam e se omitem
Empresas que optam por terceirizar serviços de alto risco para o empregado estão no foco das preocupações dos fiscais do trabalho.
A auditora fiscal Marly Vasconcelos acredita que algumas empresas sentem-se desobrigadas a ordenar e fiscalizar os equipamentos de proteção para os trabalhadores que assumem a função. "Costumo chamar de terceirização de risco", afirma a auditora. Mais comuns anteriormente à construção civil, o serviço terceirizado estende-se hoje por áreas distintas, como eletricidade, telefonia e alimentação. Segundo Marly, o fato de repassar o serviço a outras pessoas faz com que a contratante não exija o cumprimento das normas de segurança.
Sem a prevenção adequada, abre-se um precedente para a ocorrência de acidentes, que podem ter consequências graves. Soma-se a isso a falta de preparo que pesam sobre muitos dos terceirizados. Um exemplo são os trabalhadores que prestam serviço como operadores de máquinas cada vez mais sofisticadas nas lavouras.
Este ano um operador morreu depois de levar um choque ao parar a colheitadeira que dirigia embaixo de um linhão de energia. "Muitos são contratados sem capacitação para as funções e isso também contribui para acontecer acidentes", afirma a auditora.
Nas operações realizadas este ano pelo setor de segurança da Delegacia Regional do Trabalho, os auditores acompanharam de perto 27 acidentes em Cuiabá e no interior. A maior parte dos casos envolveu operadores de máquinas, serras circulares, solda, pintura e construção. Com apenas seis fiscais, o setor de segurança da DRT não reúne condições para acompanhar todos os acidentes que resultam em mortes. Em 2004, a equipe conseguiu registrar somente 13 ocorrências com mortes na Capital e região. As informações sobre esses acidentes muitas vezes não chegam ao conhecimento dos fiscais. "A maioria das vezes sabemos desses fatos pela imprensa ou se algum familiar nos informa, mas geralmente dias após o acidente", observa Marly.
A auditora fiscal Marly Vasconcelos acredita que algumas empresas sentem-se desobrigadas a ordenar e fiscalizar os equipamentos de proteção para os trabalhadores que assumem a função. "Costumo chamar de terceirização de risco", afirma a auditora. Mais comuns anteriormente à construção civil, o serviço terceirizado estende-se hoje por áreas distintas, como eletricidade, telefonia e alimentação. Segundo Marly, o fato de repassar o serviço a outras pessoas faz com que a contratante não exija o cumprimento das normas de segurança.
Sem a prevenção adequada, abre-se um precedente para a ocorrência de acidentes, que podem ter consequências graves. Soma-se a isso a falta de preparo que pesam sobre muitos dos terceirizados. Um exemplo são os trabalhadores que prestam serviço como operadores de máquinas cada vez mais sofisticadas nas lavouras.
Este ano um operador morreu depois de levar um choque ao parar a colheitadeira que dirigia embaixo de um linhão de energia. "Muitos são contratados sem capacitação para as funções e isso também contribui para acontecer acidentes", afirma a auditora.
Nas operações realizadas este ano pelo setor de segurança da Delegacia Regional do Trabalho, os auditores acompanharam de perto 27 acidentes em Cuiabá e no interior. A maior parte dos casos envolveu operadores de máquinas, serras circulares, solda, pintura e construção. Com apenas seis fiscais, o setor de segurança da DRT não reúne condições para acompanhar todos os acidentes que resultam em mortes. Em 2004, a equipe conseguiu registrar somente 13 ocorrências com mortes na Capital e região. As informações sobre esses acidentes muitas vezes não chegam ao conhecimento dos fiscais. "A maioria das vezes sabemos desses fatos pela imprensa ou se algum familiar nos informa, mas geralmente dias após o acidente", observa Marly.
Fonte:
A Gazeta
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/362496/visualizar/
Comentários