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Estado ocupa o topo do ranking de òbitos no trabalho
Campeão de produtividade e crescimento, Mato Grosso também está no "topo do ranking" das mortes decorrentes de acidentes de trabalho.
Entre 2001 e 2003, 372 trabalhadores mato-grossenses perderam a vida em pleno exercício das suas atividades, maior índice do Centro-Oeste e que não pára de crescer. Esse levantamento considera apenas os trabalhadores do mercado formal cujas famílias tiveram acesso aos benefícios do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS). Não estão nas estatísticas oficiais, portanto, os acidentes ocorridos com trabalhadores autônomos ou sem registro profissional em obras e lavouras, situação comum em Mato Grosso. Os números de 2004 só serão fechados em meados do próximo ano, mas as perspectivas já indicam que a média será mantida. "Não vejo redução nesses números, seguramente o número de mortes em 2004 deve ser fechado acima dos 100", afirma a auditora fiscal da Delegacia Regional do Trabalho, Marly Vasconcelos.
Em 2003, 135 pessoas morreram vítimas de acidente de trabalho no Estado, contra 134 no ano anterior e 103 em 2001. Ao longo desses anos, nenhum outro estado do Centro-Oeste superou o patamar local.
A maioria dos acidentes fatais ocorreu no setor industrial, principalmente nas madeireiras, no campo e na construção civil, como na última terça-feira (22), quando o pintor Mário César da Silva morreu ao cair do 5º andar de um prédio da avenida Estevão de Mendonça. Testemunhas disseram que o trabalhador se esqueceu de prender o cinto ao cabo de segurança. O andaime onde ele estava virou e ele caiu.
Segundo a DRT, a ausência de equipamentos de proteção individual potencializa os riscos de acidentes, especialmente em atividades que representam perigos aos trabalhadores. O principal desafio das empresas é convencer seus empregados a utilizar os equipamentos diariamente e nunca retirá-los quando sentem-se incomodados. Pequenos "deslizes" podem custar caro à vida dos trabalhadores.
Entre 2001 e 2003, 372 trabalhadores mato-grossenses perderam a vida em pleno exercício das suas atividades, maior índice do Centro-Oeste e que não pára de crescer. Esse levantamento considera apenas os trabalhadores do mercado formal cujas famílias tiveram acesso aos benefícios do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS). Não estão nas estatísticas oficiais, portanto, os acidentes ocorridos com trabalhadores autônomos ou sem registro profissional em obras e lavouras, situação comum em Mato Grosso. Os números de 2004 só serão fechados em meados do próximo ano, mas as perspectivas já indicam que a média será mantida. "Não vejo redução nesses números, seguramente o número de mortes em 2004 deve ser fechado acima dos 100", afirma a auditora fiscal da Delegacia Regional do Trabalho, Marly Vasconcelos.
Em 2003, 135 pessoas morreram vítimas de acidente de trabalho no Estado, contra 134 no ano anterior e 103 em 2001. Ao longo desses anos, nenhum outro estado do Centro-Oeste superou o patamar local.
A maioria dos acidentes fatais ocorreu no setor industrial, principalmente nas madeireiras, no campo e na construção civil, como na última terça-feira (22), quando o pintor Mário César da Silva morreu ao cair do 5º andar de um prédio da avenida Estevão de Mendonça. Testemunhas disseram que o trabalhador se esqueceu de prender o cinto ao cabo de segurança. O andaime onde ele estava virou e ele caiu.
Segundo a DRT, a ausência de equipamentos de proteção individual potencializa os riscos de acidentes, especialmente em atividades que representam perigos aos trabalhadores. O principal desafio das empresas é convencer seus empregados a utilizar os equipamentos diariamente e nunca retirá-los quando sentem-se incomodados. Pequenos "deslizes" podem custar caro à vida dos trabalhadores.
Fonte:
A Gazeta
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/362497/visualizar/
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