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Imprensa tem acesso proibido aos boletins de ocorrência
Um boletim de ocorrências em que um vereador da capital é acusado agredir fisicamente sua mulher no leito de um hospital, onde havia acabado de passar por uma intervenção cirúrgica, cai nas mãos da imprensa. O fato não foi divulgado, por respeito à privacidade das partes envolvidas, apesar do acusado ser uma pessoa pública. A partir do dia seguinte, no entanto, os jornalistas ficaram terminantemente proibidos de ter acesso às denúncias registradas na central de ocorrências da Delegacia Metropolitana da Capital.
Diariamente, repórteres dos mais variados veículos de comunicação (tv, jornais, sites...) procuram a Delegacia Metropolitana em busca de informações na área de segurança pública a fim de manter a população informada sobre os índices de violência, os tipos de delito de maior incidência e o desempenho da polícia na elucidação de crimes.
Os profissionais saem de casa por volta das 4h30 da madrugada para chegar na delegacia antes do fechamento do relatório e do malote, que ocorre às 7h, religiosamente.
Na Central de Flagrantes, todo o material da noite é trancado no malote por medida de segurança (são documentos, autos de prisão em flagrante, material apreendido).
Na Central de Ocorrências, os boletins de ocorrência (BO) também são recolhidos às 7h e repassados ao setor responsável pela estatística e distribuição. Cada BO é encaminhado à delegacia mais próxima do local onde aconteceu o crime para que seja aberto procedimento competente.
Copiadas as ocorrências, cabe ao repórter adotar medidas éticas e legais na divulgação dos fatos. Medidas legais como nunca informar dados que identifiquem um menor infrator, muito menos fotografias, atendendo a dispositivo do Estatuto da Criança e do Adolescente.
Em relação às medidas éticas, por exemplo, aparecem as denúncias de agressão física envolvendo marido e mulher, quando a imprensa deve divulgar apenas as iniciais da vítima e do acusado, de maneira a garantir a privacidade dos envolvidos.
Diariamente, repórteres dos mais variados veículos de comunicação (tv, jornais, sites...) procuram a Delegacia Metropolitana em busca de informações na área de segurança pública a fim de manter a população informada sobre os índices de violência, os tipos de delito de maior incidência e o desempenho da polícia na elucidação de crimes.
Os profissionais saem de casa por volta das 4h30 da madrugada para chegar na delegacia antes do fechamento do relatório e do malote, que ocorre às 7h, religiosamente.
Na Central de Flagrantes, todo o material da noite é trancado no malote por medida de segurança (são documentos, autos de prisão em flagrante, material apreendido).
Na Central de Ocorrências, os boletins de ocorrência (BO) também são recolhidos às 7h e repassados ao setor responsável pela estatística e distribuição. Cada BO é encaminhado à delegacia mais próxima do local onde aconteceu o crime para que seja aberto procedimento competente.
Copiadas as ocorrências, cabe ao repórter adotar medidas éticas e legais na divulgação dos fatos. Medidas legais como nunca informar dados que identifiquem um menor infrator, muito menos fotografias, atendendo a dispositivo do Estatuto da Criança e do Adolescente.
Em relação às medidas éticas, por exemplo, aparecem as denúncias de agressão física envolvendo marido e mulher, quando a imprensa deve divulgar apenas as iniciais da vítima e do acusado, de maneira a garantir a privacidade dos envolvidos.
Fonte:
Folha do Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/362521/visualizar/
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