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Álcool facilita contaminação pelo HIV, diz estudo
Exposição ao álcool faz com que as células da boca fiquem mais suscetíveis à infecção por HIV durante a prática de sexo oral, de acordo com uma nova pesquisa.
Estudos anteriores analisaram como o consumo de bebidas alcoólicas leva uma pessoa a estar menos consciente e, portanto, sujeita a um risco maior de fazer sexo sem proteção e, conseqüentemente, de contrair o HIV. Mas a equipe da Universidade da Califórnia, em Los Angeles (UCLA), analisou como o álcool afeta diretamente as células, abrindo porta para a entrada do vírus.
A pesquisa foi publicada no Journal of Acquired Immune Deficiency Syndrome. Células do revestimento da boca, o epitélio, foram retiradas de pessoas não infectadas com o vírus HIV. Depois, as células foram expostas a várias concentrações de álcool e, em seguida, a uma cepa do vírus HIV que foi modificada com proteína fluorescente para os pesquisadores pudessem ver se as células foram infectadas.
Constatou-se que células epiteliais que tinham sido expostas a 4% de etanol por dez minutos (o equivalente a uma cerveja) mostraram ser entre três e seis vezes mais suscetíveis à infeção pela cepa de HIV.
O vírus HIV ataca um tipo específico de glóbulos brancos do sangue chamados CD4+. Glóbulos brancos aderem a células endoteliais.
O vírus HIV "seqüestra" a célula, inserindo seus próprios genes no DNA da célula e utilizando-o para fabricar mais vírus. Eles acabarão infectando outras células.
As células CD4+ afetadas eventualmente morrem, embora os cientistas não saibam exatamente como. A habilidade de o organismo lutar contra doenças diminui na medida em que o número de células CD4+ diminui até que se chegue a um ponto crítico em que o paciente é considerado portador de Aids, a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida.
Estudos anteriores analisaram como o consumo de bebidas alcoólicas leva uma pessoa a estar menos consciente e, portanto, sujeita a um risco maior de fazer sexo sem proteção e, conseqüentemente, de contrair o HIV. Mas a equipe da Universidade da Califórnia, em Los Angeles (UCLA), analisou como o álcool afeta diretamente as células, abrindo porta para a entrada do vírus.
A pesquisa foi publicada no Journal of Acquired Immune Deficiency Syndrome. Células do revestimento da boca, o epitélio, foram retiradas de pessoas não infectadas com o vírus HIV. Depois, as células foram expostas a várias concentrações de álcool e, em seguida, a uma cepa do vírus HIV que foi modificada com proteína fluorescente para os pesquisadores pudessem ver se as células foram infectadas.
Constatou-se que células epiteliais que tinham sido expostas a 4% de etanol por dez minutos (o equivalente a uma cerveja) mostraram ser entre três e seis vezes mais suscetíveis à infeção pela cepa de HIV.
O vírus HIV ataca um tipo específico de glóbulos brancos do sangue chamados CD4+. Glóbulos brancos aderem a células endoteliais.
O vírus HIV "seqüestra" a célula, inserindo seus próprios genes no DNA da célula e utilizando-o para fabricar mais vírus. Eles acabarão infectando outras células.
As células CD4+ afetadas eventualmente morrem, embora os cientistas não saibam exatamente como. A habilidade de o organismo lutar contra doenças diminui na medida em que o número de células CD4+ diminui até que se chegue a um ponto crítico em que o paciente é considerado portador de Aids, a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida.
Fonte:
BBC Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/362522/visualizar/
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