Ministro iraquiano vai à China pedir mais investimentos
Zebari disse que o Iraque precisa desesperadamente criar uma infra-estrutura em vários setores, como comunicações, transporte e saneamento básico, de acordo com a agência oficial chinesa Xinhua.
O ministro do governo interino do Iraque incentivou as empresas chinesas a buscar oportunidades no país, que segundo Zebari vive o período mais difícil de sua história, afirmou a Xinhua.
As empresas estrangeiras que estabelecerem escritórios nas principais cidades iraquianas poderão depois se expandir para outras partes do país, quando a situação se estabilizar, disse o iraquiano de acordo com a Xinhua.
Não houve menção a questões energéticas, mas analistas dizem que a China quer se aproximar do Iraque pós-Saddam por interesse no petróleo e por sua grande necessidade de energia.
A importação já é responsável por mais de um terço do consumo total de gás e petróleo na China.
A China, um dos cinco membros do Conselho de Segurança da ONU com poder de veto, opôs-se à invasão do Iraque pelas forças lideradas pelos EUA e exerceu forte pressão para que a soberania fosse devolvida aos iraquianos.
Empresas chinesas voltaram ao Iraque depois da invasão, adotando estritas medidas de segurança. Pequim prometeu dar 24 milhões de dólares para a reconstrução do Iraque numa conferência de doadores em Madri, em 2003.
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