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Ativistas criticam Zoellick como chefe do Banco Mundial
Ativistas sociais estão manifestando preocupação com a possível escolha do representante do Comércio dos EUA, Robert Zoellick, para chefiar o Banco Mundial.
David Waskow, diretor internacional de programas da organização Amigos da Terra, disse na quinta-feira que muitos grupos temem que Zoellick esteja ligado demais aos interesses econômicos dos EUA para presidir uma instituição tão crucial para o combate à pobreza e para o desenvolvimento sustentável em países pobres.
A reeleição do presidente George W. Bush fez aumentar a especulação de que a Casa Branca queira colocar um dos seus no comando do Banco Mundial. Zoellick é considerado um dos maiores candidatos ao posto, para substituir o americano de origem australiana James Wolfensohn, cujo mandato de dez anos acaba em junho de 2005.
Por um acordo informal entre os governos que financiam o Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional, a presidência do Banco Mundial tradicionalmente vai para um norte-americano, enquanto o FMI fica com um europeu.
Waskow acusou Zoellick de impor muitas exigências aos países em desenvolvimento nas negociações comerciais, sem oferecer concessões significativas em troca.
David Bryden, diretor de comunicação da Aliança Global da Aids, disse que seu grupo também se opõe à indicação de Zoellick. O representante buscou acordos comerciais que favorecessem as grandes indústrias farmacêuticas à custa dos pobres que precisam de remédios baratos, disse Bryden.
"É um histórico profundamente preocupante não só para nós, mas para muitas organizações sobre a Aids", afirmou.
Neena Moorjani, porta-voz do representante comercial, não respondeu diretamente às alegações do grupo. "O embaixador Zoellick trabalha a serviço do presidente. Ele se preocupa em implementar a agenda comercial do presidente", disse ela.
Na comunidade comercial e no Congresso, Zoellick tem obtido boa aprovação por seu trabalho nos últimos quatro anos. Seus partidários afirmam que ele conseguiu mais avanços ambientais e trabalhistas que seus antecessores. Ele teve uma atuação decisiva na atual rodada de negociações comerciais, a de Doha, que pretende incentivar o desenvolvimento em países pobres com a liberalização do comércio.
Zoellick já ocupou cargos importantes em Washington, nos departamentos do Tesouro e do Estado, além da financeira Fannie Mae.
A reeleição do presidente George W. Bush fez aumentar a especulação de que a Casa Branca queira colocar um dos seus no comando do Banco Mundial. Zoellick é considerado um dos maiores candidatos ao posto, para substituir o americano de origem australiana James Wolfensohn, cujo mandato de dez anos acaba em junho de 2005.
Por um acordo informal entre os governos que financiam o Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional, a presidência do Banco Mundial tradicionalmente vai para um norte-americano, enquanto o FMI fica com um europeu.
Waskow acusou Zoellick de impor muitas exigências aos países em desenvolvimento nas negociações comerciais, sem oferecer concessões significativas em troca.
David Bryden, diretor de comunicação da Aliança Global da Aids, disse que seu grupo também se opõe à indicação de Zoellick. O representante buscou acordos comerciais que favorecessem as grandes indústrias farmacêuticas à custa dos pobres que precisam de remédios baratos, disse Bryden.
"É um histórico profundamente preocupante não só para nós, mas para muitas organizações sobre a Aids", afirmou.
Neena Moorjani, porta-voz do representante comercial, não respondeu diretamente às alegações do grupo. "O embaixador Zoellick trabalha a serviço do presidente. Ele se preocupa em implementar a agenda comercial do presidente", disse ela.
Na comunidade comercial e no Congresso, Zoellick tem obtido boa aprovação por seu trabalho nos últimos quatro anos. Seus partidários afirmam que ele conseguiu mais avanços ambientais e trabalhistas que seus antecessores. Ele teve uma atuação decisiva na atual rodada de negociações comerciais, a de Doha, que pretende incentivar o desenvolvimento em países pobres com a liberalização do comércio.
Zoellick já ocupou cargos importantes em Washington, nos departamentos do Tesouro e do Estado, além da financeira Fannie Mae.
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/362577/visualizar/
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