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Dólar volta a fechar abaixo de R$ 3,00
O dólar voltou a fechar abaixo de R$ 3 pela primeira vez desde o dia 19 de julho. A queda nos preços ao consumidor nos EUA animou os investidores no mercado de câmbio. A moeda americana encerrou os negócios em baixa de 0,43%, a R$ 2,995. Na mínima do dia, o dólar chegou a ser cotado a R$ 2,994. Esta foi a primeira vez nos últimos oito meses que o CPI (sigla em inglês para índice de preços ao consumidor) registrou deflação. Os preços cederam 0,1% em julho.
"Queda de preços num cenário de choque de oferta de petróleo é surpreendente", afirma o vice-presidente executivo de tesouraria do banco alemão West LB, Flávio Farah. O resultado da inflação nos EUA confirmou as expectativas de um aumento gradual dos juros. No comunicado da última reunião, o Fed (Federal Reserve, o banco central americano) enfatizou que não hesitaria em combater o aumento das pressões inflacionárias com novas elevações dos juros.
Sem aumentos agressivos dos juros pela frente, as taxas dos títulos do Tesouro americano recuaram nesta terça-feira. O prêmio dos papéis com vencimento em dez anos passou de 4,26% ao ano para 4,20%.
Segundo Farah, a queda das taxas dos títulos do Tesouro dos EUA abre espaço para novas captações dos emergentes. Ontem, a Standard & Poor's elevou o rating (nota de crédito) da Turquia. O motivo apontado pela agência foi a estabilidade macroeconômica e a expectativa de melhora nas contas fiscais.
No fim da tarde, o risco-Brasil operava em baixa de 1,78%, aos 551 pontos. Este é o menor nível desde abril. O C-Bond, principal título da dívida externa brasileira, avançava 0,32%, para 96,375% do seu valor de face.
Inativos - Segundo analistas, a manutenção do patamar abaixo dos R$ 3 vai depender do julgamento da contribuição dos inativos no Supremo Tribunal Federal (STF). Quando ele foi interrompido, o governo perdia por 2 votos a 1. Para o gerente de renda fixa do banco Prosper, Carlos Cintra, o mercado trabalha com a expectativa de aprovação da emenda.
"Queda de preços num cenário de choque de oferta de petróleo é surpreendente", afirma o vice-presidente executivo de tesouraria do banco alemão West LB, Flávio Farah. O resultado da inflação nos EUA confirmou as expectativas de um aumento gradual dos juros. No comunicado da última reunião, o Fed (Federal Reserve, o banco central americano) enfatizou que não hesitaria em combater o aumento das pressões inflacionárias com novas elevações dos juros.
Sem aumentos agressivos dos juros pela frente, as taxas dos títulos do Tesouro americano recuaram nesta terça-feira. O prêmio dos papéis com vencimento em dez anos passou de 4,26% ao ano para 4,20%.
Segundo Farah, a queda das taxas dos títulos do Tesouro dos EUA abre espaço para novas captações dos emergentes. Ontem, a Standard & Poor's elevou o rating (nota de crédito) da Turquia. O motivo apontado pela agência foi a estabilidade macroeconômica e a expectativa de melhora nas contas fiscais.
No fim da tarde, o risco-Brasil operava em baixa de 1,78%, aos 551 pontos. Este é o menor nível desde abril. O C-Bond, principal título da dívida externa brasileira, avançava 0,32%, para 96,375% do seu valor de face.
Inativos - Segundo analistas, a manutenção do patamar abaixo dos R$ 3 vai depender do julgamento da contribuição dos inativos no Supremo Tribunal Federal (STF). Quando ele foi interrompido, o governo perdia por 2 votos a 1. Para o gerente de renda fixa do banco Prosper, Carlos Cintra, o mercado trabalha com a expectativa de aprovação da emenda.
Fonte:
Folha do Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/362613/visualizar/
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