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Sexta - 24 de Dezembro de 2004 às 10:15

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Uma outra grande preocupação do Procon é em relação aos casos envolvendo as listas telefônicas que, na verdade, tratam-se de golpes aplicados por empresas fantasmas, a maioria sediada em Campinas (SP). As vítimas são comerciantes e empresários de Cuiabá. De janeiro a 21 de dezembro, foram 381 reclamações. “São empresas que não têm endereço e telefones fixos e por isso a gente não consegue localizar”, alertou a superintendente do Procon, Vanessa Rosin.

Os golpistas costumam agir da seguinte forma: ligam para a empresa, normalmente falam com um funcionário, pegam os dados (às vezes passam fax e pegam assinatura da pessoa) e enviam boleto de cobrança pelo serviço, cujos preços variam de R$ 1 mil a R$ 2 mil. Mas nada do serviço (divulgação na lista telefônica) costuma ser prestado. “Esse tipo de golpe foi registrado no Mato Grosso inteiro. Todos os Procons do Estado tiveram reclamações envolvendo listas telefônicas”, informou.

Segundo Vanessa Rosin, foram solicitadas providências ao Procon de São Paulo. Nesse sentido, o órgão teria entrado em contato com o Grupo de Atuação de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) para investigar o caso.

INTERNET – Outro tipo de reclamação que tem dado trabalho ao Procon são as compras pela internet. Neste ano, já foram 26 reclamações. “As compras por internet aumentaram muito e os problemas também”, destacou Rosin.

O Procon lembra que comprar pela internet exige atenção redobrada. “Certificação garante mais confiabilidade ao produto e, exija sempre a nota fiscal”, observou.




Fonte: Diário de Cuiabá

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