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Setor de eletrodomésticos lideram
Um dos setores que no ano passado sequer apareceu entre as 50 primeiras colocações da lista de reclamações da Superintendência de Defesa do Consumidor (Procon), em 2004 liderou o ranking de insatisfação dos consumidores.
Trata-se do setor de móveis e eletrodomésticos, que hoje responde por nada menos que 421 das reclamações recebidas pelo órgão de defesa do consumidor. De janeiro a 21 de dezembro, o Procon registrou 4.583 processos. A estimativa é que esse número chegue a 4.690 até o fim do ano.
Em segundo lugar da lista vem o setor de telefonia fixa (406 reclamações), seguido dos serviços públicos como água, luz e energia elétrica (403), listas telefônicas (381), telefonia móvel (360), bancos e financiadoras (253), aparelhos celulares (232), colégios e faculdades (111), planos de saúde (157) e consórcios (125).
Em 2003, os cinco primeiros foram: aparelhos celulares, telefonia fixa, serviços públicos, títulos de capitalização, bancos e financeira. O órgão ainda tem 892 processos em andamento.
De acordo com a superintendente do Procon, Vanessa Rosin, desde o início do ano o órgão registrou um total 41.053 atendimentos, conciliações e orientações (29.520 seja pelo balcão ou telefone), sendo 6.843 audiências realizadas.
As reclamações fundamentadas e atendidas foram 4.090 (152 resultaram em multas) e as não atendidas ou não fundamentadas 600.
Entre os principais problemas envolvendo o setor de móveis e eletrodomésticos estão o não cumprimento da data de entrega, irregularidades na montagem ou defeitos dos objetos adquiridos pelos clientes.
A orientação de Vanessa Rosin é que as pessoas prestem atenção na hora da compra, antes de deixar a loja. Ao adquirirem aparelhos de eletrodomésticos, por exemplo, deve-se solicitar do vendedor uma demonstração de funcionamento do aparelho. O vendedor deve ainda testar todas as funções do produto vendido, na frente do cliente.
Também é importante obter informações quanto ao gasto de energia e prefira produtos certificados com o selo de organismos de inspeção. Além disso, deve-se observar se a voltagem do produto (110 ou 220V) é compatível com a tensão do imóvel.
Já em relação ao prazo de entrega, como normalmente o acerto é verbal, peça para o vendedor acrescentar na nota fiscal (pode ser no verso) a data de entrega e assinar.
Esse ano, de acordo com Rosin, outro dado que chamou a atenção do órgão foi o número de reclamações registradas em que o reclamante desistiu ou deixou de comparecer as audiências.
Ao todo foram 530 ausências. “Às vezes, a gente notifica a empresa e antes mesmo da audiência já resolvem o problema”, acredita.
Vale lembrar que para reclamar no Procon ou na Justiça, o consumidor deve guardar notas fiscais, recibos e, em casos de consertos, os orçamentos.
Trata-se do setor de móveis e eletrodomésticos, que hoje responde por nada menos que 421 das reclamações recebidas pelo órgão de defesa do consumidor. De janeiro a 21 de dezembro, o Procon registrou 4.583 processos. A estimativa é que esse número chegue a 4.690 até o fim do ano.
Em segundo lugar da lista vem o setor de telefonia fixa (406 reclamações), seguido dos serviços públicos como água, luz e energia elétrica (403), listas telefônicas (381), telefonia móvel (360), bancos e financiadoras (253), aparelhos celulares (232), colégios e faculdades (111), planos de saúde (157) e consórcios (125).
Em 2003, os cinco primeiros foram: aparelhos celulares, telefonia fixa, serviços públicos, títulos de capitalização, bancos e financeira. O órgão ainda tem 892 processos em andamento.
De acordo com a superintendente do Procon, Vanessa Rosin, desde o início do ano o órgão registrou um total 41.053 atendimentos, conciliações e orientações (29.520 seja pelo balcão ou telefone), sendo 6.843 audiências realizadas.
As reclamações fundamentadas e atendidas foram 4.090 (152 resultaram em multas) e as não atendidas ou não fundamentadas 600.
Entre os principais problemas envolvendo o setor de móveis e eletrodomésticos estão o não cumprimento da data de entrega, irregularidades na montagem ou defeitos dos objetos adquiridos pelos clientes.
A orientação de Vanessa Rosin é que as pessoas prestem atenção na hora da compra, antes de deixar a loja. Ao adquirirem aparelhos de eletrodomésticos, por exemplo, deve-se solicitar do vendedor uma demonstração de funcionamento do aparelho. O vendedor deve ainda testar todas as funções do produto vendido, na frente do cliente.
Também é importante obter informações quanto ao gasto de energia e prefira produtos certificados com o selo de organismos de inspeção. Além disso, deve-se observar se a voltagem do produto (110 ou 220V) é compatível com a tensão do imóvel.
Já em relação ao prazo de entrega, como normalmente o acerto é verbal, peça para o vendedor acrescentar na nota fiscal (pode ser no verso) a data de entrega e assinar.
Esse ano, de acordo com Rosin, outro dado que chamou a atenção do órgão foi o número de reclamações registradas em que o reclamante desistiu ou deixou de comparecer as audiências.
Ao todo foram 530 ausências. “Às vezes, a gente notifica a empresa e antes mesmo da audiência já resolvem o problema”, acredita.
Vale lembrar que para reclamar no Procon ou na Justiça, o consumidor deve guardar notas fiscais, recibos e, em casos de consertos, os orçamentos.
Fonte:
Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/362664/visualizar/
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