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Sexta - 24 de Dezembro de 2004 às 09:33

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O jovem M.M.R., de 29 anos, vai completar 10 anos de prisão divididos entre a Cadeia Pública do Carumbé e Pascoal Ramos. Em 1995, foi preso e condenado a mais de 20 anos pelo latrocínio que vitimou um funcionário da Selvagem Modas, na rua Miranda Reis. No próximo ano, ele vai completar 10 anos atrás das grades, mas mesmo assim, terá que esperar mais quatro para mudar de regime prisional.

“O latrocínio é um crime hediondo e a lei prevê o cumprimento de dois terços em regime integralmente fechado. O sentenciado só pode ganhar progressão de pena após esse tempo”, explica o coordenador das Promotorias Criminais de Cuiabá, promotor João Augusto Gadelha. Mas o Ministério da Justiça quer mudar esse ítem.

Sem pai, o jovem passou esses quase 10 anos recebendo a visita da mãe, uma cabeleireira. Todos os domingos, ela o procura e leva comida e roupa. Há alguns meses, M.M. foi transferido da Penitenciária Regional de Pascoal Ramos para o presídio do Carumbé.

Mesmo com bom comportamento, M.M. nunca entra na lista dos beneficiados com o indulto de Natal – perdão da pena. Desde o primeiro ano, o jovem foi avisado que não poderia ser contemplado. Mesmo obtendo bom comportamento. Para os crimes de latrocínio, estupro e tráfico de drogas, a lei não prevê o perdão.




Fonte: Diário de Cuiabá

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