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Hospital recebe prêmio nacional
O Programa de Humanização Hospitalar implantado no Hospital Universitário Júlio Müller de Cuiabá rendeu reconhecimento nacional. Ao lado de representantes de outras quatro instituições igualmente premiadas na categoria Atendimento em Terapia Intensiva Neonatal, a enfermeira Francisca Mercedez Teixeira recebeu ontem, em Recife (PE), das mãos do ministro da Saúde, Humberto Costa, o I Prêmio Nacional Professor Fernando Figueira. Outros cinco hospitais foram premiadas na categoria Atendimento Hospitalar Pediátrico.
Com o apoio da psicóloga Maria Aparecida de Amorim Fernandes, que também esteve na entrega, Francisca trabalhou com sua equipe em projetos institucionais que buscaram garantir a humanização da assistência e a cidadania das crianças internadas e de seus familiares. Justamente os valores buscados pelos organizadores do prêmio que foi disputado por 40 instituições públicas e privadas conveniadas ao SUS de 23 Estados brasileiros. A reserva de 80% dos leitos para o SUS e a presença de um comitê de prevenção do óbito infantil e fetal estavam entre as exigências.
Através do Prêmio, o Ministério da Saúde reconheceu também o trabalho de estímulo ao aleitamento materno, de importância estratégica para o Pacto pela Redução da Mortalidade Materna e Neonatal. A meta é diminuir em 15% os atuais índices de mortes de mulheres e de bebês com até 28 dias de vida até o final de 2006. No ano de 2002, 2 mil mulheres e mais de 38 mil crianças nessa faixa de idade morreram no país por complicações na gravidez, no parto e no pós-parto, e em decorrência de abortos.
“Com todas as dificuldades que estamos enfrentando, com dívidas de 1,7 milhão de reais, ainda prestamos um serviço com dignidade aos usuários do SUS [Sistema Único de Saúde]”, disse ontem o diretor superintendente do HUJM, Elias Nogueira Perez. Professor de medicina da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Elias foi nomeado diretor e interventor do hospital há dois meses e meio pelo reitor da UFMT, Paulo Speller para iniciar a recuperação da instituição.
O programa de humanização do hospital começou com a implantação de uma sala de informática, fruto de uma parceria com a Unioeste (Universidade Estadual do Oeste do Paraná). O projeto, finalizado esse ano, conta com cinco computadores onde as crianças internadas, a partir dos dois anos, iniciam os primeiros passos no mundo da informática. Um convênio firmado entre a Secretaria de Estado de Educação e o hospital permitiu também o funcionamento de uma classe de acompanhamento escolar, para que as crianças não percam o conteúdo das disciplinas ministrado em suas escolas enquanto estiverem internadas.
A recuperação do Júlio Müller vem sendo possível através de vários convênios firmados principalmente com o Governo do Estado e também através de repasses da UFMT. O padrão que o diretor deseja ver em toda a estrutura física do hospital está justamente na UTI Neo Natal, que foi avaliada por uma comissão nomeada pelos organizadores. “A unidade só foi reaberta em julho depois de ter ficado três meses fechada por falta de pessoal”, diz o chefe da pediatria, o médico Antônio José de Amorim. Totalmente reformada, com as paredes pintadas de branco, a nova unidade, que possui dez vagas, recebeu um novo sistema de ar condicionado e oito incubadoras novas mais os monitores. “Se não fosse pelo rápido atendimento e a atenção, a minha filha não teria sobrevivido”, disse a mãe, Telma Ribeiro Santos, 35 anos, que ainda não escolheu o nome do bebê de apenas seis dias e que nasceu prematuramente.
Com o apoio da psicóloga Maria Aparecida de Amorim Fernandes, que também esteve na entrega, Francisca trabalhou com sua equipe em projetos institucionais que buscaram garantir a humanização da assistência e a cidadania das crianças internadas e de seus familiares. Justamente os valores buscados pelos organizadores do prêmio que foi disputado por 40 instituições públicas e privadas conveniadas ao SUS de 23 Estados brasileiros. A reserva de 80% dos leitos para o SUS e a presença de um comitê de prevenção do óbito infantil e fetal estavam entre as exigências.
Através do Prêmio, o Ministério da Saúde reconheceu também o trabalho de estímulo ao aleitamento materno, de importância estratégica para o Pacto pela Redução da Mortalidade Materna e Neonatal. A meta é diminuir em 15% os atuais índices de mortes de mulheres e de bebês com até 28 dias de vida até o final de 2006. No ano de 2002, 2 mil mulheres e mais de 38 mil crianças nessa faixa de idade morreram no país por complicações na gravidez, no parto e no pós-parto, e em decorrência de abortos.
“Com todas as dificuldades que estamos enfrentando, com dívidas de 1,7 milhão de reais, ainda prestamos um serviço com dignidade aos usuários do SUS [Sistema Único de Saúde]”, disse ontem o diretor superintendente do HUJM, Elias Nogueira Perez. Professor de medicina da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Elias foi nomeado diretor e interventor do hospital há dois meses e meio pelo reitor da UFMT, Paulo Speller para iniciar a recuperação da instituição.
O programa de humanização do hospital começou com a implantação de uma sala de informática, fruto de uma parceria com a Unioeste (Universidade Estadual do Oeste do Paraná). O projeto, finalizado esse ano, conta com cinco computadores onde as crianças internadas, a partir dos dois anos, iniciam os primeiros passos no mundo da informática. Um convênio firmado entre a Secretaria de Estado de Educação e o hospital permitiu também o funcionamento de uma classe de acompanhamento escolar, para que as crianças não percam o conteúdo das disciplinas ministrado em suas escolas enquanto estiverem internadas.
A recuperação do Júlio Müller vem sendo possível através de vários convênios firmados principalmente com o Governo do Estado e também através de repasses da UFMT. O padrão que o diretor deseja ver em toda a estrutura física do hospital está justamente na UTI Neo Natal, que foi avaliada por uma comissão nomeada pelos organizadores. “A unidade só foi reaberta em julho depois de ter ficado três meses fechada por falta de pessoal”, diz o chefe da pediatria, o médico Antônio José de Amorim. Totalmente reformada, com as paredes pintadas de branco, a nova unidade, que possui dez vagas, recebeu um novo sistema de ar condicionado e oito incubadoras novas mais os monitores. “Se não fosse pelo rápido atendimento e a atenção, a minha filha não teria sobrevivido”, disse a mãe, Telma Ribeiro Santos, 35 anos, que ainda não escolheu o nome do bebê de apenas seis dias e que nasceu prematuramente.
Fonte:
Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/362683/visualizar/
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