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FPI diz que disjuntor estava mal instalado
As três mortes que ocorreram na UTI do Pronto-Socorro de Cuiabá no último dia 3, durante queda de energia, poderiam ser evitadas. O relatório da vistoria feita pela Fiscalização Preventiva Integrada (FPI) cinco dias depois em todo hospital aponta irregularidades nas instalações elétricas da UTI, nos sistemas de prevenção e combate a incêndio e no de ar condicionado das salas do centro cirúrgico. O documento foi entregue ontem ao Ministério Público.
Na UTI, o engenheiro eletricista Mário Márcio Ponce Corrêa da Costa, do Crea, diz que a interrupção no fornecimento de energia aconteceu no cabeamento do disjuntor. Costa explicou que a conexão não estava apertada adequadamente e que isso levou ao aquecimento e rompimento da fiação. O sistema não religou automática ou manualmente, como deveria, porque precisava de tempo para resfriar.
Pela análise de Costa, se houvesse um técnico ou engenheiro de plantão no hospital (o único do quadro está de férias), a energia poderia ser restabelecida em 15 minutos ou menos tempo, e não somente entre 30 ou 40 minutos depois, como aconteceu.
Conforme o engenheiro, a reforma nas instalações elétricas da UTI não foi oficialmente recebida por profissional da área. Além disso, pelo que percebeu na vistoria, Márcio Costa diz que a obra também não teve o acompanhamento necessário, como deveria, para correção de possíveis falhas.
O engenheiro eletricista do Pronto-Socorro, José Luiz Casto Rangel, já havia levado os problemas na rede elétrica do hospital ao conhecimento da chefia de manutenção. Num documento de 20 de setembro deste ano, recebido pela coordenadora da FPI no Crea, Eliane Heloisa Nunes, Rangel apresenta um relatório técnico ao gerente de Apoio Logístico Benedito Paula de Almeida sobre as condições do gerador de energia solicitando prioridade na liberação de recursos para reparos.
O engenheiro mecânico especialista em climatização, Carlos Fernandes Teixeira Silva, diz que é crítica a situação do sistema de ar condicionado das três salas do centro cirúrgico. Conforme ele, há uma máquina para refrigerar os três ambientes quando deveria haver equipamentos individuais. “Não há renovação do ar e a ligação entre uma sala e outra aumenta os ricos de contaminação de pacientes”, completou.
O Pronto-Socorro, segundo o diretor de serviços técnicos do Corpo de Bombeiros, tenente-coronel Alexandre Rodrigues Coronel, não possui projeto de prevenção e combate a incêndio. Nas instalações do hospital, foram encontrados extintores vencidos e sem lacre, mangueira ressecadas, furadas e com conexões incompatíveis, além de tela de material inflamável instaladas como proteção das escadas.
A assessoria de imprensa da Secretaria de Saúde informou que o superintendente do hospital Manoel Garibaldi não teve aceso ao relatório e que por isso não poderia comentar as supostas irregularidades.
Na UTI, o engenheiro eletricista Mário Márcio Ponce Corrêa da Costa, do Crea, diz que a interrupção no fornecimento de energia aconteceu no cabeamento do disjuntor. Costa explicou que a conexão não estava apertada adequadamente e que isso levou ao aquecimento e rompimento da fiação. O sistema não religou automática ou manualmente, como deveria, porque precisava de tempo para resfriar.
Pela análise de Costa, se houvesse um técnico ou engenheiro de plantão no hospital (o único do quadro está de férias), a energia poderia ser restabelecida em 15 minutos ou menos tempo, e não somente entre 30 ou 40 minutos depois, como aconteceu.
Conforme o engenheiro, a reforma nas instalações elétricas da UTI não foi oficialmente recebida por profissional da área. Além disso, pelo que percebeu na vistoria, Márcio Costa diz que a obra também não teve o acompanhamento necessário, como deveria, para correção de possíveis falhas.
O engenheiro eletricista do Pronto-Socorro, José Luiz Casto Rangel, já havia levado os problemas na rede elétrica do hospital ao conhecimento da chefia de manutenção. Num documento de 20 de setembro deste ano, recebido pela coordenadora da FPI no Crea, Eliane Heloisa Nunes, Rangel apresenta um relatório técnico ao gerente de Apoio Logístico Benedito Paula de Almeida sobre as condições do gerador de energia solicitando prioridade na liberação de recursos para reparos.
O engenheiro mecânico especialista em climatização, Carlos Fernandes Teixeira Silva, diz que é crítica a situação do sistema de ar condicionado das três salas do centro cirúrgico. Conforme ele, há uma máquina para refrigerar os três ambientes quando deveria haver equipamentos individuais. “Não há renovação do ar e a ligação entre uma sala e outra aumenta os ricos de contaminação de pacientes”, completou.
O Pronto-Socorro, segundo o diretor de serviços técnicos do Corpo de Bombeiros, tenente-coronel Alexandre Rodrigues Coronel, não possui projeto de prevenção e combate a incêndio. Nas instalações do hospital, foram encontrados extintores vencidos e sem lacre, mangueira ressecadas, furadas e com conexões incompatíveis, além de tela de material inflamável instaladas como proteção das escadas.
A assessoria de imprensa da Secretaria de Saúde informou que o superintendente do hospital Manoel Garibaldi não teve aceso ao relatório e que por isso não poderia comentar as supostas irregularidades.
Fonte:
Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/362844/visualizar/
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