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Internacional
Quinta - 23 de Dezembro de 2004 às 07:10

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O ex-presidente argentino Carlos Menem atacou o governo de Néstor Kirchner nesta quarta, classificou de "brilhante" o período de dez anos em que passou no poder e agradeceu ao Chile por lhe permitir viver "com paz e tranqüilidade".

Menem regressou à Argentina após quase um ano de auto-exílio no Chile, onde esteve a salvo de dois pedidos de captura e extradição da justiça argentina. Em um discurso de forte conteúdo político convocou seus seguidores a acompanhar-lhe para "salvar a Pátria".

Acompanhado pelo senador Eduardo Menem, um de seus irmãos, o homem que governou Argentina de 1989 a 1999 chegou em um avião privado ao aeroporto de La Rioja, sua província natal, onde foi recebido por sua filha, Zulemita, e centenas de apoiadores.

Menem pretende liderar a oposição ao atual governo argentino e ser candidato nas eleições presidenciais de 2007. "O governo atual atacou aos que mais sofrem, aos que mais necessitam", assinalou.

O regresso do ex-presidente sem perigo de ficar detido foi possível depois que dois juízes federais decidissem suspender as ordens de prisão contra ele, sob acusação de ocultar ao Fisco contas bancárias na Suíça e por irregularidades na construção de duas prisões aos arredores de Buenos Aires.

Menem é rechaçado por 85,9% dos argentinos, frente a apenas 12,9% de adesões, afirmou o pesquisador Ricardo Rouvier ao jornal La Nación. A linha mais radical das Mães da Praça de Maio repudiou em duros termos seu regresso e lhe declarou "persona non grata".




Fonte: Agência EFE

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