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Repórter News - reporternews.com.br
Nacional
Quinta - 23 de Dezembro de 2004 às 06:35
Por: Ribamar Oliveira

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Brasília - Em apenas 24 horas, o governo conseguiu aprovar no Senado e na Câmara o projeto que institui a Parceria Público-Privada (PPP). Numa ampla articulação política, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva negociou a aprovação da proposta, considerada a mais importante dentro da estratégia do governo para assegurar o crescimento dos investimentos no País. A proposta foi aprovada na madrugada pelo Senado e, na noite desta quarta-feira, pela Câmara e agora vai à sanção presidencial.

Eufórico, o presidente Lula demonstrou a satisfação com a aceleração dessa tramitação e em poder terminar o ano com esse projeto aprovado. "Eu estou muito feliz porque o Senado votou o projeto da PPP. Eu acho que todos nós poderemos passar o Natal e o ano-novo com a consciência tranqüila do dever cumprido. Aí, todos nós começaremos 2005 com muito mais otimismo, com muito mais crença e acreditando que temos condições de fazer o Brasil ocupar um espaço muito maior e muito mais sólido na economia nacional", afirmou, antes da votação da proposta na Câmara.

Depois de o Senado aprovar a proposta, Lula e o presidente da Câmara, João Paulo Cunha (PT-SP), conseguiram convencer os deputados a acelerarem os prazos de tramitação da proposta para garantir a aprovação ainda nesta quarta-feira. A Câmara aprovou o substitutivo por processo simbólico de votação, sem alterações. Durante as discussões na Câmara, todos os líderes, entre eles os da oposição, apoiaram a votação. O projeto segue agora para a sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

"Teríamos razões de sobra para não permitirmos a tramitação rápida dessa proposta. Nem que fosse pela precedência do tempo em que o PT estava na oposição e nunca achava necessário apressar votações que fossem do interesse do nosso governo. Mas achamos que é importante participarmos desse acordo, mesmo sabendo que o governo vai comemorar essa aprovação como um grande feito sem reconhecer a importância da ajuda que os partidos de oposição deram nessa votação", afirmou o líder do PSDB na Câmara, Custódio Mattos (PSDB-MG).




Fonte: Agência Estado

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