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MAB bloqueia estradas para protestar contra usinas
Porto Alegre - Centenas de Militantes do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) bloquearam por diversas vezes a passagem de veículos nas BRs-153 e 470, em Erechim e Barracão, no Rio Grande do Sul, nesta quarta-feira. Ao mesmo tempo, outros grupos montaram acampamentos nos acessos ao canteiro de obras da Usina Hidrelétrica Barra Grande, no rio Pelotas, e impediram o trabalho dos operários na construção da barragem.
Nas estradas, os atingidos por barragens não chegaram a provocar grandes congestionamentos porque optaram por bloqueios rápidos. Eles interrompiam o tráfego, distribuíam panfletos aos motoristas para divulgar a reivindicação de indenizações e a proposta de revisão do modelo energético brasileiro para reduzir os problemas sociais causados pelas grandes obras, e voltavam a liberar a rodovia. À noite, as manifestações foram suspensas.
Durante a tarde, em audiência com diretores da Energética Barra Grande S/A. (Baesa) e do governo federal em Florianópolis, representantes do MAB conseguiram fazer a empresa se comprometer a revisar os casos de 114 famílias que ainda não tinham reconhecido seu direito à indenização por prejuízos que o lago da represa vai provocar na região. A Baesa também se comprometeu a ceder madeira para a construção de 400 casas para os atingidos pela barragem.
A empresa está com o paredão que vai represar as águas do rio Pelotas quase pronto. Mas não consegue começar o desmatamento da área do lago porque uma liminar da Justiça suspendeu o corte. O trabalho está parado desde 21 de outubro.
Nas estradas, os atingidos por barragens não chegaram a provocar grandes congestionamentos porque optaram por bloqueios rápidos. Eles interrompiam o tráfego, distribuíam panfletos aos motoristas para divulgar a reivindicação de indenizações e a proposta de revisão do modelo energético brasileiro para reduzir os problemas sociais causados pelas grandes obras, e voltavam a liberar a rodovia. À noite, as manifestações foram suspensas.
Durante a tarde, em audiência com diretores da Energética Barra Grande S/A. (Baesa) e do governo federal em Florianópolis, representantes do MAB conseguiram fazer a empresa se comprometer a revisar os casos de 114 famílias que ainda não tinham reconhecido seu direito à indenização por prejuízos que o lago da represa vai provocar na região. A Baesa também se comprometeu a ceder madeira para a construção de 400 casas para os atingidos pela barragem.
A empresa está com o paredão que vai represar as águas do rio Pelotas quase pronto. Mas não consegue começar o desmatamento da área do lago porque uma liminar da Justiça suspendeu o corte. O trabalho está parado desde 21 de outubro.
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/362894/visualizar/
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