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Woody Allen promove novo filme na França
Cineasta brinca ao comentar sua divisão entre EUA e Europa, dizendo que numa cena de sedução um homem jamais pediria um vinho californiano para tomar com uma mulher
Paris - O cineasta Woddy Allen está em Paris promovendo seu novo filme, Melinda and Melinda, que explora a tragédia e a comédia através de duas vidas separadas e paralelas de uma jovem mulher, as duas interpretadas por Radha Mitchell. O filme foi o tema de uma entrevista coletiva concedida pelo diretor.
O filme deu a Allen a chance de brincar com a tragédia, o que não é seu ponto forte e deve ser lançado no próximo mês na França e nos Estados Unidos em março. Allen disse ter gostado de Fahrenheit 11 de Setembro, de Michael Moore, que venceu a Palma de Ouro no Festival de Cannes deste ano, mas ressaltou que os cineastas têm problemas em mudar de atitudes políticas.
"Eu não acho que isso fez diferença alguma no resultado da eleição", disse Allen sobre o documentário de Moore. "Não há dúvidas de que eu fiquei decepcionado com o resultado desta eleição. Mas eu não acho que as pessoas vêem filmes e dizem ´bem, vou lá e vou votar em outra pessoa´", disse Allen.
Os filme de Allen são extremamente populares nos países europeus, como a França, e ele sabe disso e que sua queda pela cultura européia não o favorece nos Estados Unidos. "Isso não é surpreendente para mim, meus filmes têm uma certa sensibilidade européia", ele disse.
"Se você vai filmar uma cena de sedução e um homem pede um vinho para tomar com uma mulher em um jantar à luz de velas, ele nunca pediria um vinho californiano, porque todos ririam. Tampouco seria um vinho português. Sempre será um vinho francês", brincou o cineasta que dirigiu filmes como Noivo Neurótico, Noiva Nervosa e, mais recentemente, Dirigindo no Escuro.
Paris - O cineasta Woddy Allen está em Paris promovendo seu novo filme, Melinda and Melinda, que explora a tragédia e a comédia através de duas vidas separadas e paralelas de uma jovem mulher, as duas interpretadas por Radha Mitchell. O filme foi o tema de uma entrevista coletiva concedida pelo diretor.
O filme deu a Allen a chance de brincar com a tragédia, o que não é seu ponto forte e deve ser lançado no próximo mês na França e nos Estados Unidos em março. Allen disse ter gostado de Fahrenheit 11 de Setembro, de Michael Moore, que venceu a Palma de Ouro no Festival de Cannes deste ano, mas ressaltou que os cineastas têm problemas em mudar de atitudes políticas.
"Eu não acho que isso fez diferença alguma no resultado da eleição", disse Allen sobre o documentário de Moore. "Não há dúvidas de que eu fiquei decepcionado com o resultado desta eleição. Mas eu não acho que as pessoas vêem filmes e dizem ´bem, vou lá e vou votar em outra pessoa´", disse Allen.
Os filme de Allen são extremamente populares nos países europeus, como a França, e ele sabe disso e que sua queda pela cultura européia não o favorece nos Estados Unidos. "Isso não é surpreendente para mim, meus filmes têm uma certa sensibilidade européia", ele disse.
"Se você vai filmar uma cena de sedução e um homem pede um vinho para tomar com uma mulher em um jantar à luz de velas, ele nunca pediria um vinho californiano, porque todos ririam. Tampouco seria um vinho português. Sempre será um vinho francês", brincou o cineasta que dirigiu filmes como Noivo Neurótico, Noiva Nervosa e, mais recentemente, Dirigindo no Escuro.
Fonte:
AP
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/362896/visualizar/
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