Divisão de cotas de TV irrita dirigente do Paraná

Uma reunião com o presidente do Clube dos 13, Fábio Koff, na última segunda-feira em Porto Alegre, irritou os dirigentes do Paraná. O motivo foi a divisão de cotas de televisão para o Campeonato Brasileiro de 2005.

O Paraná teve um aumento de apenas 6%, enquanto que os rivais Atlético-PR e Coritiba tiveram uma aumento de 47%, uma diferença de quase R$ 8 milhões.

"A cota de tevê deve aumentar em 30%, mas só os ricos vão ver esse dinheiro", indignou-se José Carlos de Miranda, presidente do Paraná.

Outro assunto que desagradou aos dirigentes paranistas é o fato de o time receber menos do que os rebaixados Grêmio e Vitória e também do valor a ser embolsado pelo Bahia, que entra em sua segunda temporada na Série B.

A Rede Globo negocia a compra os direitos de transmissão, mas quem determina o valor para cada clube é o Clube dos 13. Em 2005, o Paraná deve ter um pequeno salto de R$ 3 milhões (cota de 2004) para cerca de R$ 3,18 milhões enquanto que seus rivais curitibanos esperam pular de R$ 7 milhões para R$ 11 milhões cada. Para complicar, a cota paranista deverá ser paga em 10 parcelas.

O clube poderá até ter de recorrer a empréstimos para pagar as contas. Além do Paraná, Paysandu, São Caetano, Ponte Preta, Figueirense, Juventude, Fortaleza e Brasiliense receberão este valor.