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Dólar retoma patamar de R$ 2,70
A taxa cambial retomou o patamar de R$ 2,70 na rodada de negócios de ontem, num mercado já bastante retraído pela proximidade do feriado. O Banco Central, mais uma vez, voltou a atuar, mas operadores disseram que novamente o lote adquirido não foi considerável.
O dólar comercial fechou cotado a R$ 2,701 para venda, em alta de 0,89% sobre o fechamento anterior.
A taxa abriu em queda moderada nos primeiros negócios e chegou a encostar em R$ 2,66, quando fontes do mercado relatam que uma grande empresa do setor de fabricação de bens de capital cotou um lote de quase US$ 100 milhões com vários bancos, o que teria puxado com força o valor da moeda.
Pouco depois, o leilão de compra do BC e a valorização, ainda que fraca, do dólar no mercado internacional ajudou a sustentar o impulso da taxa pelo restante do dia.
Contra o euro, a cotação recuou do pico de US$ 1,340, a que chegou na tarde de ontem, para US$ 1,337, em uma praça financeira com poucos negócios devido à proximidade do final de ano.
O mercado doméstico também está reduzido: de antreontem para ontem (até as 16h), o volume de câmbio contratado passou de US$ 1,269 bilhão para menos de R$ 900 milhões.
“Eu acredito que, para a próxima semana, o mercado vai estar reduzido realmente ao essencial, com pouquíssimas operações de empresas e algum giro de posições entre os bancos”, afirma Miriam Tavares, diretora da corretora AGK.
BOVESPA
A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) encostou nos 26 mil pontos no fechamento de ontem, com um dos mais baixos volumes do mês, de R$ 1,11 bilhão. O indicador Ibovespa subiu 1,38%, para 25.889 pontos.
O pregão foi movimentado principalmente pelas ações do setor siderúrgico e de mineração, com destaque para CST, Companhia Vale do Rio Doce e Usiminas.
Ambos os setores foram fonte de notícias importantes nesta semana. No caso da CST, o grupo europeu Arcelor assumiu a condição de controladora e reafirmou a intenção de comprar o restante das ações ordinárias disponíveis no mercado, provavelmente pelo preço já pago aos demais acionistas (por volta de R$ 107). A ação preferencial da companhia valorizou 2,06%.
A Companhia Vale do Rio Doce, entre outras fortes exportadoras, foi beneficiada principalmente pela recuperação do preço do dólar. Para operadores de Bolsa, o taxa cambial a R$ 2,70 é uma indicação de “piso" que favoreceu papéis penalizados pelo decréscimo dos preços na semana passada.
Neste pregão, Vale PNA subiu 3,38% enquanto Vale ON registrou acréscimo de 4,49%. Embraer PN, ação de uma das maiores vendedoras do país, subiu 3,41%. Outra importante empresa do setor siderúrgico, CSN, teve alta de 1,72% para a ação preferencial.
O banco UBS circulou relatório em que analisa a notícia recente de que a Gerdau deve investir R$ 1,4 bilhão em plantas industriais do Rio de Janeiro, o que deve dobrar sua produção de aço no Estado. Para a equipe de analistas do banco, a iniciativa deve agregar valor à companhia no médio prazo
Ainda sobre o setor siderúrgico, os analistas da Merril Lynch avaliam que o preço do minério do ferro deve crescer entre 20% e 22%, no bojo das negociações entre os principais produtores mundiais, o que deve afetar a geração de caixa e os lucros de algumas das principais siderúrgicas do país, com impactos diferenciados para Usiminas, Gerdau, CST e Gerdau, porém poupando a auto-suficiente CST. O banco, no entanto, permanece “positivo" no setor siderúrgico brasileiro, com ênfase para Usiminas e CST.
O dólar comercial fechou cotado a R$ 2,701 para venda, em alta de 0,89% sobre o fechamento anterior.
A taxa abriu em queda moderada nos primeiros negócios e chegou a encostar em R$ 2,66, quando fontes do mercado relatam que uma grande empresa do setor de fabricação de bens de capital cotou um lote de quase US$ 100 milhões com vários bancos, o que teria puxado com força o valor da moeda.
Pouco depois, o leilão de compra do BC e a valorização, ainda que fraca, do dólar no mercado internacional ajudou a sustentar o impulso da taxa pelo restante do dia.
Contra o euro, a cotação recuou do pico de US$ 1,340, a que chegou na tarde de ontem, para US$ 1,337, em uma praça financeira com poucos negócios devido à proximidade do final de ano.
O mercado doméstico também está reduzido: de antreontem para ontem (até as 16h), o volume de câmbio contratado passou de US$ 1,269 bilhão para menos de R$ 900 milhões.
“Eu acredito que, para a próxima semana, o mercado vai estar reduzido realmente ao essencial, com pouquíssimas operações de empresas e algum giro de posições entre os bancos”, afirma Miriam Tavares, diretora da corretora AGK.
BOVESPA
A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) encostou nos 26 mil pontos no fechamento de ontem, com um dos mais baixos volumes do mês, de R$ 1,11 bilhão. O indicador Ibovespa subiu 1,38%, para 25.889 pontos.
O pregão foi movimentado principalmente pelas ações do setor siderúrgico e de mineração, com destaque para CST, Companhia Vale do Rio Doce e Usiminas.
Ambos os setores foram fonte de notícias importantes nesta semana. No caso da CST, o grupo europeu Arcelor assumiu a condição de controladora e reafirmou a intenção de comprar o restante das ações ordinárias disponíveis no mercado, provavelmente pelo preço já pago aos demais acionistas (por volta de R$ 107). A ação preferencial da companhia valorizou 2,06%.
A Companhia Vale do Rio Doce, entre outras fortes exportadoras, foi beneficiada principalmente pela recuperação do preço do dólar. Para operadores de Bolsa, o taxa cambial a R$ 2,70 é uma indicação de “piso" que favoreceu papéis penalizados pelo decréscimo dos preços na semana passada.
Neste pregão, Vale PNA subiu 3,38% enquanto Vale ON registrou acréscimo de 4,49%. Embraer PN, ação de uma das maiores vendedoras do país, subiu 3,41%. Outra importante empresa do setor siderúrgico, CSN, teve alta de 1,72% para a ação preferencial.
O banco UBS circulou relatório em que analisa a notícia recente de que a Gerdau deve investir R$ 1,4 bilhão em plantas industriais do Rio de Janeiro, o que deve dobrar sua produção de aço no Estado. Para a equipe de analistas do banco, a iniciativa deve agregar valor à companhia no médio prazo
Ainda sobre o setor siderúrgico, os analistas da Merril Lynch avaliam que o preço do minério do ferro deve crescer entre 20% e 22%, no bojo das negociações entre os principais produtores mundiais, o que deve afetar a geração de caixa e os lucros de algumas das principais siderúrgicas do país, com impactos diferenciados para Usiminas, Gerdau, CST e Gerdau, porém poupando a auto-suficiente CST. O banco, no entanto, permanece “positivo" no setor siderúrgico brasileiro, com ênfase para Usiminas e CST.
Fonte:
Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/363066/visualizar/
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