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Economia
Quarta - 22 de Dezembro de 2004 às 11:34
Por: MP

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O secretário de Desenvolvimento Rural e presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado (Famato), Homero Pereira aproveitou o momento para esclarecer que o produtor é um empresário que reinveste 100% do seu lucro na atividade. "Por isso estamos preocupados com as contas que começam a vencer a partir de 2005. Até a safra passada, muito boa para o Estado, os produtores optaram pela aquisição de nova tecnologias, expansão de áreas e outros investimentos para dar suporte à produção. Foram investimentos pontuais, afinal, foram quatros anos de soja em preços ascendentes".

Pereira destaca que é justamente em função da atual posição do setor produtivo que Mato Grosso vai alcançar neste ano um incremento do Produto Interno Bruto (PIB) de 10%, em relação ao ano passado - "crescimento equivalente ao chinês" - enquanto que o Brasil projeta 5%. "Mais uma vez estamos acima da média nacional", frisa.

O secretário completa expondo ainda outras positivas conseqüências do setor para o desenvolvimento mato-grossense. "Reduzimos a pobreza 50% acima da média nacional, dos 20 municípios estaduais com o melhor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), 17 são potencialmente agrícolas e o campo, em quatro anos, gerou 186 mil empregos. Por isso, a questão do comprometimento financeiro preocupa. Não estamos administrando um problema dos produtores e sim do Estado", esclarece.

Ele reafirma que "somos a maior fronteira agrícola do País, podemos dobrar nossa área plantada sem que nenhuma árvore seja derrubada, apenas com a recuperação de áreas de pastagem degradada", contabiliza Pereira. Ele completa enfatizando que apenas 7% do território estadual estão agricultáveis.




Fonte: Diário de Cuiabá

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