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Bicho em Tangará tinha o controle da Colibri
Pelo menos até a segunda-feira passada, o jogo do bicho ainda estava presente em 11 municípios da região médio-norte e norte de Mato Grosso e funcionando sob a marca Colibri, de João Arcanjo Ribeiro. A descoberta, feita pela Polícia Civil em Tangará da Serra, resultou na prisão de três pessoas e na apreensão de documentos que mostram ligações do esquema com bancos do Uruguai, destino de grande parte do dinheiro lavado pelo grupo de Arcanjo e onde o comendador está preso.
Roselane Gonçalves de Oliveira (20), Pedro Pereira Marcelo (60) e Antônio José Rodrigues (38) foram presos em flagrante em uma kitinete de um bairro afastado do centro de Tangará. O local servia como um escritório e se comunicava com outras cidades. Junto com eles, a polícia encontrou material suficiente para comprovar a plena organização e funcionamento de um esquema desarticulado após a operação Arca de Noé, em dezembro de 2002.
No escritório, havia cadernetas de jogo de Diamantino, Nortelândia, Comodoro, Sinop, Cláudia, Barra do Bugres, Nova Olímpia, Campo Novo do Parecis, Aripuanã e Arenápolis. Parte do material contém o nome “Colibri”. São blocos de apostas, manuais de jogo do bicho, cartelas e carimbos com a marca característica da atividade.
Em alguns cadernos havia anotações indicando nomes de gerentes e orientações para abrir, movimentar contas e fazer procurações. Os lembretes chegavam a citar o BankBoston, banco norte-americano cuja filial uruguaia Arcanjo usou para lavar dinheiro, segundo a Polícia Federal. “A gente vê como um indício da participação do grupo de Arcanjo com o pessoal daqui”, opina a delegada Maria Antônia Soares, de Tangará da Serra.
A polícia fará a análise de disquetes (protegidos por senha) e dos diversos livros-caixas apreendidos. Alguns são datados de 2003. “De todas as cidades tem (levantamentos) dia a dia, mês a mês, quanto foi vendido, quanto foi pago, se tem débito ou crédito. Aqui era a central de levantamento, onde recebia todo o dinheiro destas cidades”, explicou a delegada.
Nos próximos dias, o material será encaminhado para o setor de inteligência da Polícia em Cuiabá para ser periciado. Um dos objetivos é rastrear as ligações para o Uruguai, encontradas em contas telefônicas.
A polícia procura dois homens que seriam os chefes da organização: um comerciante de Tangará da Serra e um homem que teria contratado os funcionários do escritório. O empresário tem uma conta no banco Sicredi, que recebia o dinheiro das apostas.
Ainda não se sabe quando o grupo arrecadava por mês. Os valores dos depósitos variavam. “Às vezes eles deixavam juntar dois ou três dias e depositavam R$ 500, R$ 600, R$ 200”, explica a delegada.
Roselane Gonçalves de Oliveira (20), Pedro Pereira Marcelo (60) e Antônio José Rodrigues (38) foram presos em flagrante em uma kitinete de um bairro afastado do centro de Tangará. O local servia como um escritório e se comunicava com outras cidades. Junto com eles, a polícia encontrou material suficiente para comprovar a plena organização e funcionamento de um esquema desarticulado após a operação Arca de Noé, em dezembro de 2002.
No escritório, havia cadernetas de jogo de Diamantino, Nortelândia, Comodoro, Sinop, Cláudia, Barra do Bugres, Nova Olímpia, Campo Novo do Parecis, Aripuanã e Arenápolis. Parte do material contém o nome “Colibri”. São blocos de apostas, manuais de jogo do bicho, cartelas e carimbos com a marca característica da atividade.
Em alguns cadernos havia anotações indicando nomes de gerentes e orientações para abrir, movimentar contas e fazer procurações. Os lembretes chegavam a citar o BankBoston, banco norte-americano cuja filial uruguaia Arcanjo usou para lavar dinheiro, segundo a Polícia Federal. “A gente vê como um indício da participação do grupo de Arcanjo com o pessoal daqui”, opina a delegada Maria Antônia Soares, de Tangará da Serra.
A polícia fará a análise de disquetes (protegidos por senha) e dos diversos livros-caixas apreendidos. Alguns são datados de 2003. “De todas as cidades tem (levantamentos) dia a dia, mês a mês, quanto foi vendido, quanto foi pago, se tem débito ou crédito. Aqui era a central de levantamento, onde recebia todo o dinheiro destas cidades”, explicou a delegada.
Nos próximos dias, o material será encaminhado para o setor de inteligência da Polícia em Cuiabá para ser periciado. Um dos objetivos é rastrear as ligações para o Uruguai, encontradas em contas telefônicas.
A polícia procura dois homens que seriam os chefes da organização: um comerciante de Tangará da Serra e um homem que teria contratado os funcionários do escritório. O empresário tem uma conta no banco Sicredi, que recebia o dinheiro das apostas.
Ainda não se sabe quando o grupo arrecadava por mês. Os valores dos depósitos variavam. “Às vezes eles deixavam juntar dois ou três dias e depositavam R$ 500, R$ 600, R$ 200”, explica a delegada.
Fonte:
Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/363091/visualizar/
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